A loucura das águas da não indiferença na produção de diferença: uma estética de rexistências!
Resumo
Trata-se de estudo inspirado na cartografia, que se ocupou com conceitos da filosofia da
diferença como ferramentas que foram forçando o pensamento para tradução das intensidades
existenciais e movimentos no cotidiano vivido, a partir do que foi afetando a produção do
percurso, no período de maio de 2013 ao de 2017, Pelotas/RS. Qual a loucura em paisagens
do Sul? Entendendo a loucura como manifestação da subjetividade, processos de
desterritorialização, passagem de intensidades, força, instrumento de guerra. O território foi
constituído a partir de uma perspectiva andarilha, ouvindo vozes em intercessão com
conceitos, teoria, pessoas guias, reconhecidas pelo que afetava o eco de suas vozes em nossa
intimidade com a loucura, agenciando-se em pontos de intensificação de vida, em rizoma,
respeitado os preceitos éticos de pesquisa na relação com pessoas, aprovado pelo documento
consubstanciado número 1.471.251. Experimentado o estilhaçamento do limite entre sujeito e
objeto de estudo e forças de resistência de conservação e dispostas a alteração da realidade de
saúde e social, via produção de estéticas de rexistências nas tramas da subjetividade e do
biopoder na relação com a loucura, perturbando as próprias cartografias, as verdades
instituídas e os códigos da sociedade de normalização. Esse processo ocorreu experimentando
pontos de fabricação da felicidade, produção de liberdades, desterritorializando normalidades,
a partir da não indiferença ao que nos afetava, pela produção de diferença, sendo
combustíveis do agir a amizade, cumplicidade, afeto e alegria, como motores de geração,
intensificação, ampliação e afirmação da vida, na luta por dignidade e cidadania.
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