Fechamento das fises falangeanas de potros da raça Crioula mantidos em sistema extensivo de criação

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Data
2019-02-27Autor
Xavier, Amanda Azambuja da Silva
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Mostrar registro completoResumo
Os objetivos da presente dissertação foram caracterizar o período de
fechamento das placas de crescimento ósseo distais em potros da raça Crioula
e se os mesmos apresentaram desequilíbrio médio-lateral de talões e/ou
desvio compensatório da primeira falange. Para isso, foram utilizados potros da
raça Crioula de quatro propriedades, apresentando idades entre um e 11
meses, de ambos os sexos e os resultados estão apresentados em dois
artigos. No primeiro estudo, foram utilizados 71 potros submetidos a um estudo
radiográfico das regiões distais do membro anterior esquerdo, compreendendo
as placas de crescimento ósseo dos ossos metacarpiano terceiro, primeira e
segunda falanges, onde as fises desses ossos classificadas como: abertas,
parcialmente fechadas ou fechadas. Os dados foram submetidos às análises
estatísticas não-paramétrica e descritiva. Não houve efeito do gênero sobre o
período de fechamento fisário dos ossos distais e, em média, todos os ossos
apresentaram consolidação completa cerca dos nove meses de idade. Aos 247
dias de vida a fise da segunda falange apresentava-se fechada, enquanto que
da primeira falange e terceiro metacarpiano a obliteração ocorreu aos 262 dias.
No segundo artigo foram utilizados 67 potros, submetidos a exames
radiológicos da região da quartela e mensuração dos talões medial e lateral do
membro anterior esquerdo. Através da utilização de aparelho de raio-x digital, a
imagem radiográfica gerada era computadorizada, permitindo a mensuração
dos bordos lateral e medial da primeira falange em centímetros. Ainda, os
talões medial e lateral do membro anterior esquerdo foram mensurados com
fita métrica em centímetros. As diferenças entre os lados medial e lateral de
ambas estruturas foram determinadas e submetidas às análises estatísticas
não paramétrica e descritiva. Os potros avaliados não apresentaram
desequilíbrio médio-lateral de talões nem desvio compensatório falangeano.
Ainda, o desenvolvimento longitudinal da primeira falange não se mostrou
relacionado à biometria de talões.