Validação da assimilação de dados na inferência da refletividade de um radar com sistema MM5
Resumo
Em certas ocasiões o Estado do Rio Grande do Sul é assolado por sistemas
meteorológico com manifestações atmosféricas atípicas e que se enquadram entre
os fenômenos de mesoescala. A impossibilidade de modelos numéricos de grande
escala simularem adequadamente diversos efeitos localizados, que ocorrem nas
mais variadas regiões, associada ao rápido aumento dos recursos computacionais,
vem facilitando e crescentemente induzindo o emprego de modelos de mesoescala
para melhorar os conhecimentos sobre esses eventos anômalos e severos e até
mesmo para utilização como uma ferramenta operacional necessária e
imprescindível. Para se proceder a destreza de um modelo de mesoescala em
prover previsões de precipitação, em escala espacial e temporal compatível com
àquelas de um radar meteorológico Doppler, é implantado todo o sistema de
modelagem de mesoescala que constitui o MM5. A ocorrência do evento
relativamente severo de precipitação, na região próxima da cidade de Canguçu/RS,
do dia 11 de janeiro de 2008 foi arbitrariamente selecionada para avaliação do
modelo - em inferir a refletividade do radar meteorológico instalado na cidade de
Canguçu/RS - com os processamentos PCA (Processamento Com Assimilação) e
PSA (Processamento Sem Assimilação) de dados convencionais e abordagem da
análise da situação termo-hidrodinâmica e sinótica.