Contribuição de machos suínos para paternidade de leitões gerados por inseminação artificial heterospérmica
Fecha
2013-03-26Autor
Ferreira, Carlos Eduardo Ranquetat
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O uso generalizado de pool de sêmen (dois ou mais machos compondo a dose) em inseminações artificiais comerciais limita a análise dos dados de fertilidade dos reprodutores. Pequenas diferenças no potencial fecundante dos machos doadores são ocultadas pelo uso de doses heterospérmicas. Este trabalho teve por objetivo identificar a contribuição individual de reprodutores suínos para a composição da progênie gerada por inseminação artificial heterospérmica. Foram utilizados quatro reprodutores suínos. Após a coleta dos ejaculados foram elaboradas doses inseminantes (DI) homospérmicas (A, B, C e D) e DI heterospérmicas, formando os pools (AB, AC, AD, BC, BD e CD) contendo 3,0 x 109 espermatozoides em 80 ml. Foram inseminadas 511 fêmeas. A determinação da paternidade foi através de marcadores SNP (Single nucleotide polymorphism). Foram genotipadas amostras de um total de 4.019 leitões, 3.558 provenientes de IA heterospérmicas e 461 provenientes de IA homospérmicas. Durante a análise do percentual de paternidade por pool, constatou-se que AC foi o único grupo em cada macho contribuiu igualmente para o tamanho das leitegadas (P > 0,05), nos demais pools foi observada diferença estatística significativa (P<0,05). A avaliação das doses heterospérmicas revelou que as médias mais elevadas foram de pools formados pelo reprodutor D, que contribuiu com aproximadamente 60% do total de nascidos (TN) em seus pools. Conforme os resultados obtidos, na maioria dos casos estudados não há contribuição semelhante na quantidade de leitões nascidos, ainda que a concentração de células espermáticas de cada um dos machos seja idêntica na formação das DIs.