Criar com bandas: ritornelos do bacharelado em música popular da UFPel
Resumo
O presente trabalho problematiza a criação musical no curso de bacharelado em música popular da Universidade Federal de Pelotas-RS. Operando a partir da perspectiva da filosofia da diferença (DELEUZE, 2010; 1999; 2009) são propostas alianças ficcionadas com filósofos e compositores como Tom Zé, Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção para abordar a prática de conjunto, a constituição de bandas segundo a noção de devir desenvolvida por Deleuze e Guattari (1995).
Influenciado pela companhia de filósofos como Bergson e Espinosa, propõe-se pensar a música não mais como produto das noções dualistas de forma e conteúdo, mas da relação expressiva entre as forças e os materiais. É criado um método
nos desdobramentos das noções de intuição e recursividade produzida junto aos intercessores. O trabalho pretende contribuir para a produção de conhecimento sobre educação musical no ensino superior de música. Sendo assim, este estudo torna-se pertinente pela possibilidade de se compreender algumas singularidades que permeiam a prática musical em grupo no ensino superior de música. Lócus de trabalho do pesquisador.