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Hospitalização nos primeiros quatro anos de vida e transtorno mental aos seis anos: Coorte de nascimentos de 2004, Pelotas, RS

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Tese apresentada ao Programa de Pósgraduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Ciências (área do conhecimento: Epidemiologia do Ciclo Vital). (2.299Mb)
DAWBA com CTSPC no final 6-7a.pdf (1.765Mb)
Date
2017-03-20
Author
Silva, Vera Lúcia Schmidt da
Metadata
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Abstract
A hospitalização é um evento comum durante a infância. No Brasil, em 2008 a taxa de hospitalização em crianças de zero a quatro anos foi de 8,9%. As principais causas de hospitalização ocorrem por doenças respiratórias, diarreicas e afecções perinatais. A hospitalização pode levar a criança a desenvolver problemas físicos, emocionais, cognitivos e psicossociais. O período entre os seis meses e quatro anos é considerado o mais vulnerável ao desenvolvimento dos problemas relacionados à hospitalização. Em curto prazo a hospitalização pode ter consequências no crescimento, desenvolvimento e na saúde mental da criança. Estudos evidenciaram que durante a hospitalização, o estado nutricional pode ser afetado em decorrência de processos infecciosos, por dificuldade ou impossibilidade de alimentação, por mudanças na rotina cotidiana e no ambiente familiar, entre outros fatores. Além disso, a criança pode passar por alterações comportamentais e emocionais em virtude de situações estressantes inerentes ao tratamento, passando a apresentar comportamentos de regressão, agressividade, ansiedade em geral, bem como problemas de alimentação e sono. Em 2010, todos os membros da coorte de nascimentos de Pelotas de 2004 foram procurados, dos quais 3.721 foram examinados (90,2% da coorte original). Dados válidos de crianças que hospitalizaram em algum momento durante nos 48 meses de vida e avaliação psiquiátrica foram coletados de 3.132 participantes. A presente tese é composta por três publicações. Primeiramente realizou-se uma revisão sistemática de literatura sobre a associação entre hospitalização na infância e transtornos mentais. Os achados sugerem que a hospitalização nos primeiros anos de vida favorece a ocorrência de problemas comportamentais em médio prazo, principalmente aquelas com maior duração e que ocorreram antes dos cinco anos de idade. Posteriormente, objetivou-se descrever as características associadas à hospitalização nos primeiros anos de vida e analisar os fatores precoces associados à chance de hospitalização e o risco de múltiplas hospitalizações. A frequência de hospitalização foi mais elevada durante o primeiro ano de vida. As Doenças do Aparelho Respiratório estiveram entre as principais causas de hospitalização, seguidas pelas Doenças Infecciosas e Parasitárias. Fatores biológicos da criança e da mãe como peso ao nascer, idade gestacional, Apgar, sexo e gravidez múltipla mostraram-se inversamente associados com a hospitalização nos dois primeiros anos de vida, enquanto que características ambientais como história de fumo materno durante a gestação, cor da mãe e renda familiar apresentaram associação com o número de hospitalizações. Por último, investigou-se a associação entre hospitalização nos primeiros quatro anos de vida e transtorno mental aos seis e onze anos. As crianças que hospitalizaram nos primeiros 48 meses de vida apresentaram maior chance de desenvolver qualquer transtorno psiquiátrico, problemas de internalização e externalização aos seis e onze anos de idade em comparação às crianças que nunca hospitalizaram, mesmo após ajuste para características maternas e da criança. Entre as crianças com múltiplas hospitalizações, a chance de apresentar transtorno psiquiátrico aos seis e onze anos foi duas vezes maior em comparação as crianças que nunca hospitalizaram. Os resultados encontrados confirmaram a hipótese que a hospitalização em etapas precoces da vida tem repercussões sobre a saúde mental das crianças e adolescentes.
URI
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10489
Collections
  • PPGEpidemio: Dissertações e Teses [385]

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