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Hospitalização nos primeiros quatro anos de vida e transtorno mental aos seis anos: Coorte de nascimentos de 2004, Pelotas, RS
dc.creator | Silva, Vera Lúcia Schmidt da | |
dc.date.accessioned | 2023-10-23T18:12:22Z | |
dc.date.available | 2023-10-23 | |
dc.date.available | 2023-10-23T18:12:22Z | |
dc.date.issued | 2017-03-20 | |
dc.identifier.citation | SILVA, Vera Lucia Schmidt da. Hospitalização nos primeiros quatro anos de vida e transtorno mental aos seis anos. Coorte de nascimentos de 2004, Pelotas, RS. Orientadora: Alicia Matijasevich Manitto. Coorientadora: Giovanny Vinícius Araújo de França. 2017. 197 f. : il. color. Tese (Doutorado em Epidemiologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10489 | |
dc.description.abstract | Hospitalization is a common event during childhood. In Brazil, in 2008 the rate of hospitalization in children aged zero to four years was 8.9%. The main causes of hospitalization occur from respiratory diseases, diarrheal diseases and perinatal conditions. Hospitalization can lead the child to develop physical, emotional, cognitive and psychosocial problems. The period between six months and four years is considered the most vulnerable to the development of hospital-related problems. In the short term hospitalization may have consequences for the growth, development and children's mental health. Studies showed that during hospitalization, nutritional status may be affected due to infectious processes, difficulty or power failure, changes in everyday routine and familiar environment, among other factors. In addition, the child may experience behavioral and emotional changes due to stressful situations inherent to treatment, starting to exhibit behaviors regression, aggression, anxiety in general, as well as feeding problems and sleep. In 2010, all members of the 2004 Pelotas birth cohort were sought, of whom 3,721 were examined (90.2% of the original cohort). Valid data of children hospitalized at some point during the 48 months of life and psychiatric evaluation were collected from 3,132 participants. This thesis comprises three posts. First we carried out a systematic review of literature on the association between hospitalization in childhood and mental disorders. The findings suggest that hospitalization early in life favors the occurrence of behavioral problems in the medium term, especially those with longer duration and occurring before the age of five. Later, it was aimed to describe the characteristics associated with hospitalization in the first years of life and to analyze the early factors associated with the chance of hospitalization and the risk of multiple hospitalizations. The frequency of hospitalization was highest during the first year of life. The respiratory diseases were among the main causes of hospitalization, followed by Infectious and Parasitic Diseases. Biological factors of the mother and child as birth weight, gestational age, Apgar, sex and multiple pregnancy were inversely associated with hospitalization in the first two years of life, while environmental characteristics such as maternal smoking history during pregnancy, color of the mother and family income were associated with the number of hospitalizations. Finally, the association between hospitalization was investigated in the first four years of life and mental disorder at six and eleven. Children hospitalized in the first 48 months of life were more likely to develop any psychiatric disorder and internalizing problems at six and eleven years of age compared to children who never hospitalized, even after adjusting for maternal characteristics and child. Among children with multiple hospitalizations, the odds of presenting psychiatric disorder at six and eleven were twice as high as those who never hospitalized. The results confirmed the hypothesis that the hospital in the early stages of life has an effect on the mental health of children and adolescents. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Sem bolsa | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Epidemiologia | pt_BR |
dc.subject | Transtorno mental | pt_BR |
dc.subject | Hospitalização | pt_BR |
dc.subject | Infância e adolescência | pt_BR |
dc.subject | Estudos | pt_BR |
dc.subject | Mental disorder | pt_BR |
dc.subject | Hospitalization | pt_BR |
dc.subject | Childhood and adolescence | pt_BR |
dc.subject | Studies | pt_BR |
dc.title | Hospitalização nos primeiros quatro anos de vida e transtorno mental aos seis anos: Coorte de nascimentos de 2004, Pelotas, RS | pt_BR |
dc.title.alternative | Hospitalization in the first four years of life and mental disorder at age six: Cohort of 2004 births, Pelotas, RS | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/1254496170052981 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0003-0060-1589 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3015004307520493 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | França, Giovanny Vinícius Araújo de | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3323464073007905 | pt_BR |
dc.description.resumo | A hospitalização é um evento comum durante a infância. No Brasil, em 2008 a taxa de hospitalização em crianças de zero a quatro anos foi de 8,9%. As principais causas de hospitalização ocorrem por doenças respiratórias, diarreicas e afecções perinatais. A hospitalização pode levar a criança a desenvolver problemas físicos, emocionais, cognitivos e psicossociais. O período entre os seis meses e quatro anos é considerado o mais vulnerável ao desenvolvimento dos problemas relacionados à hospitalização. Em curto prazo a hospitalização pode ter consequências no crescimento, desenvolvimento e na saúde mental da criança. Estudos evidenciaram que durante a hospitalização, o estado nutricional pode ser afetado em decorrência de processos infecciosos, por dificuldade ou impossibilidade de alimentação, por mudanças na rotina cotidiana e no ambiente familiar, entre outros fatores. Além disso, a criança pode passar por alterações comportamentais e emocionais em virtude de situações estressantes inerentes ao tratamento, passando a apresentar comportamentos de regressão, agressividade, ansiedade em geral, bem como problemas de alimentação e sono. Em 2010, todos os membros da coorte de nascimentos de Pelotas de 2004 foram procurados, dos quais 3.721 foram examinados (90,2% da coorte original). Dados válidos de crianças que hospitalizaram em algum momento durante nos 48 meses de vida e avaliação psiquiátrica foram coletados de 3.132 participantes. A presente tese é composta por três publicações. Primeiramente realizou-se uma revisão sistemática de literatura sobre a associação entre hospitalização na infância e transtornos mentais. Os achados sugerem que a hospitalização nos primeiros anos de vida favorece a ocorrência de problemas comportamentais em médio prazo, principalmente aquelas com maior duração e que ocorreram antes dos cinco anos de idade. Posteriormente, objetivou-se descrever as características associadas à hospitalização nos primeiros anos de vida e analisar os fatores precoces associados à chance de hospitalização e o risco de múltiplas hospitalizações. A frequência de hospitalização foi mais elevada durante o primeiro ano de vida. As Doenças do Aparelho Respiratório estiveram entre as principais causas de hospitalização, seguidas pelas Doenças Infecciosas e Parasitárias. Fatores biológicos da criança e da mãe como peso ao nascer, idade gestacional, Apgar, sexo e gravidez múltipla mostraram-se inversamente associados com a hospitalização nos dois primeiros anos de vida, enquanto que características ambientais como história de fumo materno durante a gestação, cor da mãe e renda familiar apresentaram associação com o número de hospitalizações. Por último, investigou-se a associação entre hospitalização nos primeiros quatro anos de vida e transtorno mental aos seis e onze anos. As crianças que hospitalizaram nos primeiros 48 meses de vida apresentaram maior chance de desenvolver qualquer transtorno psiquiátrico, problemas de internalização e externalização aos seis e onze anos de idade em comparação às crianças que nunca hospitalizaram, mesmo após ajuste para características maternas e da criança. Entre as crianças com múltiplas hospitalizações, a chance de apresentar transtorno psiquiátrico aos seis e onze anos foi duas vezes maior em comparação as crianças que nunca hospitalizaram. Os resultados encontrados confirmaram a hipótese que a hospitalização em etapas precoces da vida tem repercussões sobre a saúde mental das crianças e adolescentes. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS DA SAUDE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Matijasevich Manitto, Alicia | |
dc.subject.cnpq1 | MEDICINA | pt_BR |
dc.subject.cnpq2 | EPIDEMIOLOGIA | pt_BR |