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Tendências, determinantes e o papel do comportamento sexual de risco e da percepção de vulnerabilidade sobre comportamentos protetores para infecção por HIV em mulheres: estudo de base populacional em uma cidade de médio porte ao sul do Brasil, 1999-2012.

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Tese apresentada ao Programa de PósGraduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Epidemiologia (2.143Mb)
Fecha
2017-01-30
Autor
Mesenburg, Marilia Arndt
Metadatos
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Resumen
Esforços mundiais resultaram na queda global na incidência do vírus HIV. Porém, alguns países, incluindo o Brasil, apresentam tendência de aumento na taxa geral de detecção. Grande parte dos portadores desconhece sua condição, aumentando assim a probabilidade de transmissão. O grande desafio para a prevenção consiste na adoção de comportamentos sexuais seguros, como uso de preservativo, e na consciência individual do status sorológico, que se dá através do teste para HIV. As mulheres, por questões biológicas, sociais e de relações desiguais de poder entre gêneros, são especialmente vulneráveis ao vírus e a outras doenças sexualmente transmissíveis. O objetivo desta tese é avaliar tendências, determinantes e o papel da percepção de vulnerabilidade e comportamento sexual de risco sobre comportamentos protetores para HIV em mulheres de 15 a 54 anos, residentes na cidade de Pelotas. Esta é uma comparação entre dois estudos transversais de base populacional, realizados em 1999 e 2012, no contexto do Consórcio de Pesquisas do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, nos quais foram entrevistadas mulheres residentes na cidade de Pelotas. Os comportamentos protetores investigados foram uso de preservativo e teste para HIV. Informações sobre teste foram obtidas somente em 2012. Foram entrevistadas 1543 mulheres em 1999 e 1222 em 2012. A prevalência de teste foi de 66,1% (IC95% 63,4 – 68,8), teste solicitado 52,4% (IC95% 49,6 – 55,2) e teste voluntário 13,6% (IC95% 11,6 – 15,5). O principal motivo para realização de teste foi rastreamento pré-natal (52%). Faixas etárias mais jovens (20 a 39 anos), primeira relação sexual precoce (17 anos ou antes) e possuir filhos se mostraram associados à realização de teste espontâneo e solicitado. Maior score de comportamentos sexuais de risco, situação conjugal (com companheiro) e uso de preservativo se mostraram associados apenas à teste solicitado e prática de sexo anal, apenas à teste espontâneo. A prevalência de uso de preservativo aumentou de 28,1% em 1999 para 36,0% em 2012. A probabilidade de uso entre mulheres solteiras foi 3,21 (IC95%2,67 – 3,86) e 2,02 (IC95%1,66 – 2,46) vezes maior em 1999 e 2012, quando comparadas a mulheres com companheiro. Foi identificada associação entre uso de preservativo e múltiplos parceiros em 1999 (RP 1,56; IC95% 1,24 - 1,97) e iniciação sexual precoce (RP 0,85; IC95%: 0,73 – 0,99) e uso de álcool ou droga antes da última relação pela mulher 2012 (RP1,44; IC95% 1,07 – 1,93). Em 1999, maior prevalência de uso de preservativo foi observada em mulheres com maior escore de risco. Já em 2012, mulheres com escore de risco zero apresentaram maior aumento na prevalência, o que sugere um cluster de comportamentos protetivos. A percepção de vulnerabilidade não esteve associada ao uso de preservativo. Embora a maioria das mulheres já tenha realizado teste para HIV, grande parte desconhece seu status sorológico e a testagem está fortemente relacionada com assistência pré-natal. Apesar do aumento observado no uso de preservativo, a prevalência ainda é baixa e seu principal determinante é a situação conjugal. Este estudo identificou populações vulneráveis, para as quais devem ser direcionadas políticas públicas que promovam o diagnóstico do HIV e o uso de preservativo como forma de prevenção ao HIV.
URI
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10724
Colecciones
  • PPGEpidemio: Dissertações e Teses [385]

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