Revisão preliminar da literatura sobre a utilização da gameificação no ensino de língua inglesa para alunos com Transtorno do Espectro do Autismo

Abstract

Ao refletir sobre a palavra autismo, diversas vezes vem à mente uma criança que esteja isolada no seu próprio mundo, que se diverte de uma forma estranha, que é inquieta e fica balançando o corpo de um lado para o outro. Porém, esse olhar é muito estreito, pois “quando nós falamos em autismo, estamos nos referindo a pessoas com habilidade absolutamente reveladoras, que calam fundo nossa alma, e nos fazem refletir sobre quem vive de fato alienado” (SILVA; GAIATO; REVELES, 2012, p.12). Sabe-se que uma das maiores dificuldades de crianças com autismo é o desempenho com a comunicação. Dessa forma, há diversas pesquisas e estudos que têm por objetivo tentar buscar respostas e alternativas para saberem como melhorar essas dificuldades. Mas há diversas crianças que também apresentam outras dificuldades, tais como: compreensão e utilização de regras semânticas, pragmáticas, fonológicas e morfológicas (MARTINS, 2012). Nesse sentindo, a inclusão de crianças e adolescentes com autismo no Brasil está cada vez mais sendo uma realidade e mostrando as reais necessidades das políticas de inclusão. Sabe-se que é fundamental que os profissionais apresentem uma postura bastante flexível para atender todas as diferentes concepções sobre este assunto. Pois, sabemos que há diferentes maneiras de as crianças com autismo se comunicarem, se expressarem ou de se relacionarem com outras pessoas. Por isso, é de extrema relevância que os profissionais da educação busquem aprimorar suas experiências pedagógicas para que assim possam ampliar suas possibilidades no agora e também no futuro (PONCE; ABRÃO, 2019).