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dc.creatorOliveira, Priscila Chagas
dc.date.accessioned2024-03-14T01:03:43Z
dc.date.available2024-03-13
dc.date.available2024-03-14T01:03:43Z
dc.date.issued2023-11-24
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Priscila Chagas. Fenômenos memorialísticos online: cartografia da memória compartilhada da covid-19 no Instagram. 2023. 232 p. Tese (Doutorado em Memória Social e patrimônio Cultural) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. 2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12472
dc.description.abstractThis work, "Online Memoir Phenomena: Mapping the Shared Memory of COVID-19 on Instagram," addresses the COVID-19 pandemic as a cultural trauma and explores how social media, particularly Instagram, have served as spaces for sharing and archiving collective memory, facilitating the construction of an uncomfortable heritage regarding COVID-19. The overarching aim of this investigation was to describe the process of memorializing COVID-19 through the cartography of shared traumatic memory on the Instagram platform from January 2020 to August 2023. The research began with the hypotheses that (a) the memorialization of COVID-19 in cyberspace is facilitated by the interactive power of interfaces and, at the same time, constitutes a creative, tactical, and collective appropriation of online platforms; (b) online memoir phenomena related to COVID-19 are rooted in the "museum phenomenology" and, in the Brazilian context, become potent tools for processing grief and recognizing cultural trauma, essential instruments for constructing a memory policy about COVID-19 in the country. Regarding the methodological procedures, this research employed a qualitativequantitative approach, considering the numerical aspects inherent to the digital realm. Through cartography with elements of ethnography, it was possible to immerse and intervene in the research field to construct an object of study. From an affective perspective, a map of the shared memory of COVID-19 on Instagram was created, identifying the space, connections, and affections related to the atypical experiences of the pandemic in Brazil and worldwide. With an emphasis on the Brazilian reality, it was possible to conclude that testimonial narratives and their archiving provide a unique insight into the Brazilian pandemic experience. Fragmented and controversial, the memorial performances on Instagram highlight new ways of remembering, silencing, and forgetting in the era of online platforms. Simultaneously, art and literature, within the mapped phenomena, created opportunities for encounter and reconnection with the sensibilities of survival amid chaos. Finally, it falls upon us, researchers in the Social Sciences and Humanities, in the absence of therapy for collective trauma, to engage in the work of writing and memory, reintroducing that which cannot be denied or repressed in the present—the uncomfortable pandemic heritage. Therefore, I defend a museum and memory ethics that is at the service of developing a policy for the memories of Covid-19 in Brazil.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectCovid-19pt_BR
dc.subjectPlataformas onlinept_BR
dc.subjectInstagrampt_BR
dc.subjectMemórias traumáticaspt_BR
dc.subjectFenômeno museupt_BR
dc.subjectOnline platformspt_BR
dc.subjectTraumatic memoriespt_BR
dc.subjectMuseum phenomenonpt_BR
dc.titleFenômenos memorialísticos online: cartografia da memória compartilhada da covid-19 no Instagrampt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.description.resumoA tese: “Fenômenos Memorialísticos Online: cartografia da memória compartilhada da covid-19 no Instagram”, aborda a pandemia de covid-19 como um trauma cultural e explora a forma como as mídias sociais, em particular o Instagram, têm servido como espaços de compartilhamento e arquivamento memorial, agenciadores da construção do patrimônio incômodo sobre a covid-19. O objetivo geral da investigação foi descrever o processo de memorialização da covid-19 através da cartografia da memória traumática compartilhada na plataforma Instagram pelo período de janeiro de 2020 a agosto de 2023. Partiu das hipóteses de que (a) a memorialização da covid19 no ciberespaço é atualizada pela potência interativa das interfaces digitais e, consiste, ao mesmo tempo, em uma apropriação criativa, tática e coletiva das plataformas online; b) os fenômenos memorialísticos online sobre a covid-19 estão fundados na “fenomenologia do museu” e, no contexto brasileiro, convertem-se em suportes potentes para a elaboração do luto e reconhecimento do trauma cultural, instrumentos fundamentais para a construção de uma política de memória sobre a covid-19 no país. Em relação aos procedimentos metodológicos, esta investigação partiu de uma abordagem qualitativa-quantitativa, considerando os aspectos numéricos inerentes ao território digital. Através da cartografia com traços da etnografia foi possível habitar-intervir no campo de pesquisa a fim de construir um objeto. Por meio de uma perspectiva afetiva, foi realizada uma cartografia da memória compartilhada da covid-19 no Instagram, que identificou o espaço, as conexões e os afetos emergentes das vivências atípicas da pandemia no Brasil e no mundo. Com ênfase na realidade brasileira, foi possível concluir que as narrativas testemunhais e seu arquivamento fornecem uma visão única sobre a realidade pandêmica brasileira. Fragmentada e controversa, as performances memoriais no Instagram evidenciam novas formas de lembrar, silenciar e esquecer no tempo das plataformas online. Ao mesmo tempo, a arte e a literatura, nos fenômenos cartografados, criaram oportunidades de encontro e reconexão com o sensível da sobrevivência em meio ao caos. Finalmente, concluo que cabe a nós pesquisadoras(es) em Ciências Sociais e Humanas, na ausência de terapia para o trauma coletivo, empregar um trabalho de escrita e de memória, reintroduzindo aquilo que não pode ser recusado ou recalcado no presente, o patrimônio incômodo da pandemia. Assim, defendo uma ética museal e da memória que esteja a serviço da elaboração de uma política para as memórias da covid-19 no Brasil.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Culturalpt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Nunes, João Fernando Igansi
dc.subject.cnpq1SOCIOLOGIApt_BR


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