dc.description.abstract | This doctoral thesis aimed to review the available literature on 1) the effects of aerobic training programs in the aquatic environment on components of physical fitness related to health (cardiorespiratory capacity, muscle strength, balance, and flexibility) of young and older adults, and; 2) compare the parameters of oxygen consumption (VO2), heart rate (HR) and rating perceived exertion (RPE) at maximum intensities and the anaerobic threshold between aquatic and land environments by healthy individuals. Regarding the
first study, three databases (PubMed, LILACS, and EMBASE) were searched in April 2022. Eligibility criteria included randomized and non-randomized trials with aerobic training programs performed by young and older adults analyzing components of physical fitness (cardiorespiratory capacity, muscle strength, balance, and flexibility). Random effects meta-analyses were performed comparing aquatic aerobic training programs and 1) control groups, 2) land aerobic training programs, and 3) aquatic
combined training programs. The mean difference (MD) and 95% confidence interval (CI) were presented when the included studies showed the variables using the same measurement scale or the standardized mean difference (SMD) and 95% CI for variables that used different measures. The methodological quality of the studies was assessed by the Tool for the Assessment of Study Quality and Reporting in Exercise
(TESTEX). Twenty-one studies were included in the review and 15 in the meta-analysis. All studies included in the meta-analysis had a sample of older adults. Compared with the control, the results showed a significant increase in cardiorespiratory capacity (MD = 3.32 ml.kg-1.min-1; 95% CI; 2.48 to 4.16) after training programs of 8 to 24 weeks. In the maximum muscular strength, increments were observed (MD = 3.03 kg; 95% CI 1.62 to 4.44) in programs of 10 to 12 weeks, while in the muscle strength measured by
functional tests, improvements were observed (SMD = 1.68; 95% CI 0.80 to 2.56) in programs of up to 8 months. No difference was observed for agility/dynamic balance (SMD = 0.34; CI 95% -0.04 to 0.72) and flexibility (MD = 3.39 cm; 95% CI -1.22 to 8.00). In addition, no differences were observed in gains in cardiorespiratory capacity between aquatic and land aerobic training programs (MD = 3.23 ml.kg-1
.min-1; 95% CI -2.45 to 8.91). Furthermore, aerobic training was superior to combined training in improving cardiorespiratory responses (SMD = 0.58; 95% CI 0.15 to 1.01) with similar increments in muscle strength (SMD = -0.04; 95% CI -0.38 to 0.30) and agility/dynamic balance (SMD = 0.17; CI 95% -0.18 to 0.51). Regarding the second study, four databases (PubMed, LILACS, EMBASE, and SPORTDiscus) were searched in September 2020. Eligibility criteria included studies with crossover design comparing aquatic and land incremental tests performed by healthy individuals and analyzed cardiorespiratory parameters at maximal effort (i.e., VO2max, HRmax, RPEmax) or associated at anaerobic threshold (i.e., VO2AT, HRAT, RPEAT). The random-effects meta-analysis included MD
and 95% CI for VO2 and HR or SMD for RPE. The methodological quality of the studies was assessed using an adapted version of the Joanna Briggs Institute (JBI) Critical Appraisal tool for Analytical Cross-Sectional Studies. Twenty-eight studies were eligible and included in the meta-analysis. The results demonstrated that the aquatic protocols presented lower values than land protocols for VO2max (MD = -7.07 ml.kg-1.min-1; 95% CI -8.43 to -5.70), VO2AT (MD = -6.19 ml.kg-1.min-1; 95% CI -7.66 to -4.73), HRmax (MD = -11.71 bpm; 95% CI -13.84 to -9.58) and HRAT (MD = -15.29 bpm; 95% CI -19.05 to -
11.53). The RPEmax (SMD = 0.01; 95% CI -0.16 to 0.18) and RPEAT (SMD = -0.67; 95% CI -1.35 to 0.02) values were similar between the aquatic and land protocols. In summary, the results of this thesis indicate that, in addition to improvements in cardiorespiratory parameters, exclusively aerobic training in the aquatic environment can also increase muscle strength in older adults. In turn, for the benefits of aerobic training programs to be achieved effectively and safely, the prescription based on physiological
parameters (VO2 and HR) must take into account the specificity of the environment. On the other hand, RPE appears to be an interchangeable measure of exercise intensity between aquatic and land environments. | pt_BR |
dc.description.resumo | A presente tese de doutorado teve como objetivo revisar a literatura disponível sobre 1) os efeitos de programas de treinamento aeróbio no meio aquático sobre os componentes da aptidão física relacionada à saúde (capacidade cardiorrespiratória, força muscular, equilíbrio e flexibilidade) de adultos jovens e idosos, e; 2) comparar os parâmetros de consumo de oxigênio (VO2), frequência cardíaca (FC) e índice de esforço percebido (IEP) nas intensidades máxima e associada ao limiar anaeróbio
entre os ambientes aquático e terrestre em indivíduos saudáveis. Em relação ao primeiro estudo, três bases de dados (PubMed, LILACS e EMBASE) foram pesquisadas em abril de 2022. Os critérios de elegibilidade incluíram ensaios randomizados e não randomizados com programas de treinamento aeróbio realizados por adultos jovens e idosos analisando componentes de aptidão física (capacidade cardiorrespiratória, força muscular, equilíbrio e flexibilidade). Foram realizadas meta-análises de efeitos aleatórios comparando programas de treinamento aeróbio no meio aquático e 1) grupos de controle, 2) programas de treinamento aeróbio no meio terrestre e 3) programas de treinamento combinado no meio aquático. Foram apresentadas a diferença média (DM) e intervalo de confiança (IC) de 95% quando os estudos incluídos relataram as variáveis utilizando a mesma escala de medida ou a diferença média padronizada (DMP) e IC de 95% para variáveis que utilizaram medidas
distintas. A qualidade metodológica dos estudos foi medida pela Tool for the Assessment of Study Quality and Reporting in Exercise (TESTEX). Vinte e um estudos foram incluídos na revisão e 15 na meta-análise. Todos os estudos incluídos na meta análise tiveram a amostra composta por idosos. Em comparação com o controle, os resultados mostraram um aumento significativo na capacidade cardiorrespiratória (DM = 3,32 ml.kg-1.min-1; IC 95% 2,48 a 4,16) após programas de treinamento de 8 a 24 semanas. Na força muscular máxima foram observados incrementos (DM = 3,03 kg; IC 95% 1,62 a 4,44) após programas de 10 a 12 semanas, enquanto na força muscular medida por testes funcionais foram observadas melhorias (DMP = 1,68; IC 95% 0,80 a 2,56) em programas de até 8 meses. Nenhuma diferença foi observada para agilidade/equilíbrio dinâmico (DMP = 0,34; IC 95% -0,04 a 0,72) e flexibilidade (DM = 3,39 cm; 95% IC -1,22 a 8,00). Além disso, não foram observadas diferenças nos
ganhos de capacidade cardiorrespiratória entre os programas de treinamento aeróbio aquático e terrestre (DM = 3,23 ml.kg-1
.min-1; IC 95% -2,45 a 8,91). Ainda, o treinamento aeróbio foi superior ao treinamento combinado na melhora das respostas
cardiorrespiratórias (DMP = 0,58; IC 9% 0,15 a 1,01) com incrementos semelhantes na força muscular (DMP = -0,04; IC 95% -0,38 a 0,30) e agilidade/equilíbrio dinâmico (DMP = 0,17; IC 95% -0,18 a 0,51). Em relação ao segundo estudo, quatro bancos de dados (PubMed, LILACS, EMBASE e SPORTDiscus) foram pesquisados em setembro de 2020. Os critérios de elegibilidade incluíram estudos com design cruzado comparando testes incrementais aquáticos e terrestres realizados por indivíduos
saudáveis e parâmetros cardiorrespiratórios analisados no esforço máximo (ou seja, VO2max, FCmax, IEPmax) ou associado ao limiar anaeróbio (ou seja, VO2LAn, FCLAn, IEPLAn). A meta-análise de efeitos aleatórios incluiu a DM e IC de 95% para o VO2 e a FC ou DMP para o IEP. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada por meio de uma versão adaptada da Joanna Briggs Institute (JBI) Critical Appraisal tool for Analytical Cross-Sectional Studies. Vinte e oito estudos foram elegíveis e incluídos na
meta-análise. Os resultados demonstraram que os protocolos aquáticos apresentaram valores inferiores aos terrestres para VO2max (DM = -7,07 ml.kg-1.min-1; 95% IC -8,43 a -5,70), VO2LAn (DM = -6,19 ml.kg-1.min-1; 95% IC - 7,66 a -4,73), FCmax (DM = -11,71 bpm; 95% IC -13,84 a -9,58) e FCLAn (DM = -15,29 bpm; 95% IC -19,05 a -11,53). Os valores de IEPmax (DMP = 0,01; 95% IC -0,16 a 0,18) e IEPLAn (DMP = -0,67; 95% IC -1,35 a 0,02) foram semelhantes entre os protocolos aquático e terrestre. Em síntese, os resultados desta tese indicam que, além de melhorias nos parâmetros cardiorrespiratórios, o treinamento exclusivamente aeróbico no meio aquático também pode aumentar a força muscular em idosos. Por sua vez, para que os benefícios dos programas de treinamento aeróbico sejam alcançados de forma eficaz e segura, a prescrição baseada em parâmetros fisiológicos (VO2 e FC) deve levar em consideração a especificidade do ambiente. Por outro lado, o IEP parece ser uma medida intercambiável da intensidade do exercício entre os ambientes aquático e terrestre. | pt_BR |