Mostrar el registro sencillo del ítem
A poesia das Makumbas de Edimilson Pereira: riscos e cruzos, axé e zamani
dc.creator | Gomes, Jeean Karlos Souza | |
dc.date.accessioned | 2024-05-07T11:54:14Z | |
dc.date.available | 2024-05-06 | |
dc.date.available | 2024-05-07T11:54:14Z | |
dc.date.issued | 2021-05-20 | |
dc.identifier.citation | GOMES, Jeean Karlos Souza. A poesia das Makumbas de Edimilson Pereira: riscos e cruzos, axé e zamani. 2021. 93f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12923 | |
dc.description.abstract | Reading Makumba's poetry demands access to the wisdom of ancestry and African and Afro-Brazilian epistemologies. Therefore, this work proposed to study those epistemologies in face of the poetry of Edimilson de Almeida Pereira. About these new epistemes, its epistemicide was found, according to the considerations of Freitas (2016). The research corpus was delimited in the following books: A roda do mundo (2004), Poesia + (antologia 1985-2019) (2019), Livro de falas (2008) and Poemas para ler com palmas (2017). The book also authored by Blue note: imagined interview (2013) was consulted, however it is not a poetic work but a compilation of collected interviews, where the author exposes part of his creative process and his trajectory as a writer . Pereira is part of contemporary poets, so the theoretical fulcrum came from Marcos Siscar (2010; 2017). Based on Siscar's considerations and questions, the analyzed poems were contextualized. The author points out the crisis discourse and how it impacts on poetry today. The unheard and the inexperienced are embedded in Edimilson's poetry, so nothing is explicit. The unheard of is Exu, he questions ethnocentrism, phallocentrism and logocentrism, thus shaking the centered structure of knowledge, a view proposed by Derrida (2017). From this perspective, the myth became the epistemological core. The inexperienced came from the considerations of Benjamin (2019), Ribeiro (2019) and Agamben (2005). To understand Exu, it was necessary to approach aspects of the Bantu and Yoruba worldviews. In these worldviews, the concepts of word, time/space, person, sky and earth receive other meanings that clash with the Western view. This includes time, person, universe, axé and the Vital Force. The investigations of these elements were based on the authors Luz (1995), Oliveira (2003; 2007), Prandi (2001) and Ribeiro (1996). What these elements pointed to Pereira's poetry were crossroads and crossroads. At this point, the studies by Simas and Rufino (2018; 2019) and Haddock-Lobo (2020) formed this theoretical basis. At the crossroads, Exu transforms himself and, constantly, becoming is part of himself. Deleuze and Gattarri's (2012) studies on becoming were the theoretical fulcrum for this characteristic. Exu does not fit into any binarism, it is polylogical and polyphonic (SOARES, 2008); in Derridian terms, it's the inside/outside at the same time, so it articulates speech with writing. Therefore the crossroads that are formed is one of meanings, readings, paths and possibilities. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Poesia afro-brasileira contemporânea | pt_BR |
dc.subject | Edimilson Pereira | pt_BR |
dc.subject | Exu | pt_BR |
dc.subject | Axé | pt_BR |
dc.subject | Zamani | pt_BR |
dc.subject | Contemporary Afro-Brazilian poetry | pt_BR |
dc.title | A poesia das Makumbas de Edimilson Pereira: riscos e cruzos, axé e zamani | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Ribeiro, Helano | |
dc.description.resumo | A leitura da poesia de makumba demanda o acesso à sabedoria da ancestralidade e às epistemologias africanas e afro-brasileiras. Nesse sentido, este trabalho se propôs a estudar aquelas epistemologias diante da poesia de Edimilson de Almeida Pereira. Sobre essas novas epistemes, foi constatado o seu epistemicídio, de acordo com as considerações de Freitas (2016). O corpus da pesquisa foi delimitado nas seguintes obras: A roda do mundo (2004), Poesia + (antologia 1985-2019) (2019), Livro de falas (2008) e Poemas para ler com palmas (2017). O livro também de sua autoria Blue note: entrevista imaginada (2013) foi consultado, no entanto não se trata de uma obra poética e sim de um compilado de entrevistas reunidas, em que o autor expõe parte de seu processo criativo e sua trajetória como escritor. Pereira se insere nos poetas contemporâneos, logo o fulcro teórico partiu de Marcos Siscar (2010; 2017). A partir das considerações e indagações de Siscar, os poemas analisados foram contextualizados. O autor aponta o discurso da crise e como impacta na poesia atualmente. É encontro entre o contemporâneo e o ancestral. Assim, o inaudito e o inexperienciável estão inseridos na poesia de Edimilson, portanto nada é explícito. O inaudito é Exu, ele questiona o etnocentrismo, o falocentrismo e o logocentrismo abalando, por conseguinte, a estrutura centrada do conhecimento, visão proposta por Derrida (2017). Nessa perspectiva, o mito passou a ser cerne epistemológico. O inexperienciável partiu das considerações de Benjamin (2019), Ribeiro (2019) e Agamben (2005). Para compreender Exu, fez-se necessário abordar aspectos das cosmovisões banto e yorubá. Nessas visões de mundo, as concepções de palavra, tempo/ espaço, pessoa, céu e terra recebem outros significados que destoam da visão ocidental. Aqui inclui-se o tempo, pessoa, universo, o axé e a Força Vital. As investigações desses elementos foram embasadas nos autores Luz (1995), Oliveira (2003; 2007), Prandi (2001) e Ribeiro (1996). O que aqueles elementos apontaram diante da poesia de Pereira foram cruzos e encruzilhada. Nesse ponto, os estudos de Simas e Rufino (2018; 2019) e Haddock-Lobo (2020) formaram essa base teórica. Na encruzilhada, Exu transforma-se e, constantemente, o devir é parte de si. Os estudos de Deleuze e Gattarri (2012) sobre devir foram o fulcro teórico para essa característica. Exu não se encaixa em nenhum binarismo, ele é polilógico e polifônico (SOARES, 2008); em termos derridianos, é o dentro/ fora ao mesmo tempo, portanto, ele articula a fala com a escritura. Destarte, a encruzilhada que se forma é de sentidos, leituras, caminhos e possibilidades. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Letras | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | LINGUISTICA, LETRAS E ARTES | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Kunrath, Milena Hoffmann | |
dc.subject.cnpq1 | LETRAS | pt_BR |
dc.subject.cnpq2 | LITERATURA BRASILEIRA | pt_BR |
Ficheros en el ítem
Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)
-
PPGL: Dissertações e Teses [299]
Abrange as dissertações e teses do PPGL.