Barreiras para a prática de atividades físicas durante o período de distanciamento da pandemia da Covid-19: estudo descritivo com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista de Canguçu/RS

Abstract

Este estudo faz parte de uma pesquisa de Mestrado, cursado no Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Pelotas. A pesquisa visa estudar sobre as barreiras para a prática de AF durante o período de distanciamento da pandemia da covid-19 em crianças e adolescentes com TEA de Canguçu/RS. Durante o período de distanciamento da COVID-19 crianças e adolescentes com TEA foram particularmente afetadas pelas medidas de contenção, visto que necessitam de acompanhamento multidisciplinar de forma integral e constante. A necessidade do cuidado longitudinal justifica-se pela presença de níveis de ansiedade elevados, pela necessidade de rotinas estruturadas e pela dificuldade de socialização que são características das pessoas com TEA (KHOR AS, et al., 2014). A necessidade de distanciamento social provocado pela pandemia da COVID-19 acentuou os sintomas de crianças e adolescentes com TEA (GIVIGI et al., 2021), já que instituições de ensino e de atendimento para estas pessoas tiveram que ser fechadas, alterando suas rotinas (GIVIGI et al., 2021). Embora necessárias, as medidas para o controle da pandemia, principalmente o fechamento de instituições de ensino e de atendimento de crianças e adolescentes com TEA, impactaram a rotina dessas pessoas alterando seus comportamentos.