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dc.creatorSuchard, Tracy Kemine Koschier
dc.date.accessioned2024-11-16T03:11:07Z
dc.date.available2024-11-16T03:11:07Z
dc.date.issued2021-08-31
dc.identifier.citationSUCHARD, Tracy Kemine Koschier. Os registros de linguagem escrita presentes nos cadernos escolares da educação infantil no período de 1975 a 2017. 2021. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14570
dc.description.abstractA pesquisa está situada no campo da Educação e teve por objetivo analisar os registros de linguagem escrita presentes em 45 cadernos escolares da educação infantil, do acervo do centro de memória e pesquisa História da Alfabetização, Leitura, Escrita e dos Livros Escolares (Hisales/FaE/UFPel), correspondentes ao período de 1975 a 2017. A pesquisa se configurou pelo método de investigação qualitativo, tendo os cadernos como fonte de pesquisa. A linguagem escrita foi a principal perspectiva teórica da pesquisa, por meio de autores como Britto (1997), Baptista (2009; 2010a; 2010b; 2014), Gontijo (2009), Kramer (2009) e Galvão (2007; 2010). A partir desse embasamento teórico, foi possível identificar que os registros de linguagem escrita presentes nos cadernos escolares da educação infantil fazem referência a: registros espontâneos de linguagem escrita, registros de atividades de copiar e encher linha com formas gráficas, letras, sílabas e palavras, e registros de atividades que envolvem o nome próprio da criança. Diante dessas descobertas, a estrutura de investigação se deu, primeiro, pela identificação dos registros de linguagem escrita que estão presentes nos cadernos escolares da educação infantil, para, posteriormente, problematizar os registros do nome próprio. Em busca dos registros de atividades com o nome da criança, localizou-se diversos tipos de atividades, com diferentes enunciados, os quais foram agrupados em quatro categorias, considerando a semelhança nas suas propostas, sendo elas: 1) Registros de atividades com cabeçalho de rotina; 2) registros de atividade “Meu nome é ...”, “Nome: ” e “escreve teu nome”; 3) registros de atividades “segue”, “copia”, “continua”, “repete”, “cobrir o tracejado”, ou “vamos copiar?”; e 4) registros de atividades de escrita do nome que derivaram outros tipos de atividades, tais como: contar letras do nome, formar novas palavras a partir das letras do nome, recortar figuras com a letra inicial do nome, entre outras. Após a problematização dessas categorias, constatou-se que as três primeiras não colaboram para os processos de apropriação da linguagem escrita, pois se caracterizam por ensino direto, explícito e sistemático da linguagem escrita em atividades de passar por cima do pontilhado, copiar e encher linha. Por sua vez, constatou-se que a última colabora para os processos de apropriação da linguagem escrita, pois se caracteriza pela explicitação dos usos sociais que as crianças podem fazer sobre esse objeto de conhecimento que é a linguagem escrita, por meio de atividades que envolvem leitura, produção e interpretação de textos. Os resultados da investigação apontaram que é necessário atribuir sentido a essas práticas de linguagem escrita para que não se trate apenas de um ensino formal e transmissivo, mas sim de apresentar a escrita como um instrumento discursivo. Assim, a criança se apropria da linguagem por meio de situações sociais concretas, realizando-a das mais diversas formas e nos mais variados suportes, motivadas pela curiosidade e pelo desejo de atingir objetivos sociais de interação. Somente dessa forma torna-se possível ampliar sua capacidade de se relacionar com o meio social e cultural em que vivem.pt_BR
dc.description.sponsorshipSem bolsapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectCadernos escolarespt_BR
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectLinguagem escritapt_BR
dc.subjectNome própriopt_BR
dc.subjectSchool notebookspt_BR
dc.subjectEarly childhood educationpt_BR
dc.subjectWritten languagept_BR
dc.subjectFirst namept_BR
dc.titleOs registros de linguagem escrita presentes nos cadernos escolares da educação infantil no período de 1975 a 2017pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3400634433575919pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2559006899606199pt_BR
dc.description.resumoA pesquisa está situada no campo da Educação e teve por objetivo analisar os registros de linguagem escrita presentes em 45 cadernos escolares da educação infantil, do acervo do centro de memória e pesquisa História da Alfabetização, Leitura, Escrita e dos Livros Escolares (Hisales/FaE/UFPel), correspondentes ao período de 1975 a 2017. A pesquisa se configurou pelo método de investigação qualitativo, tendo os cadernos como fonte de pesquisa. A linguagem escrita foi a principal perspectiva teórica da pesquisa, por meio de autores como Britto (1997), Baptista (2009; 2010a; 2010b; 2014), Gontijo (2009), Kramer (2009) e Galvão (2007; 2010). A partir desse embasamento teórico, foi possível identificar que os registros de linguagem escrita presentes nos cadernos escolares da educação infantil fazem referência a: registros espontâneos de linguagem escrita, registros de atividades de copiar e encher linha com formas gráficas, letras, sílabas e palavras, e registros de atividades que envolvem o nome próprio da criança. Diante dessas descobertas, a estrutura de investigação se deu, primeiro, pela identificação dos registros de linguagem escrita que estão presentes nos cadernos escolares da educação infantil, para, posteriormente, problematizar os registros do nome próprio. Em busca dos registros de atividades com o nome da criança, localizou-se diversos tipos de atividades, com diferentes enunciados, os quais foram agrupados em quatro categorias, considerando a semelhança nas suas propostas, sendo elas: 1) Registros de atividades com cabeçalho de rotina; 2) registros de atividade “Meu nome é ...”, “Nome: ” e “escreve teu nome”; 3) registros de atividades “segue”, “copia”, “continua”, “repete”, “cobrir o tracejado”, ou “vamos copiar?”; e 4) registros de atividades de escrita do nome que derivaram outros tipos de atividades, tais como: contar letras do nome, formar novas palavras a partir das letras do nome, recortar figuras com a letra inicial do nome, entre outras. Após a problematização dessas categorias, constatou-se que as três primeiras não colaboram para os processos de apropriação da linguagem escrita, pois se caracterizam por ensino direto, explícito e sistemático da linguagem escrita em atividades de passar por cima do pontilhado, copiar e encher linha. Por sua vez, constatou-se que a última colabora para os processos de apropriação da linguagem escrita, pois se caracteriza pela explicitação dos usos sociais que as crianças podem fazer sobre esse objeto de conhecimento que é a linguagem escrita, por meio de atividades que envolvem leitura, produção e interpretação de textos. Os resultados da investigação apontaram que é necessário atribuir sentido a essas práticas de linguagem escrita para que não se trate apenas de um ensino formal e transmissivo, mas sim de apresentar a escrita como um instrumento discursivo. Assim, a criança se apropria da linguagem por meio de situações sociais concretas, realizando-a das mais diversas formas e nos mais variados suportes, motivadas pela curiosidade e pelo desejo de atingir objetivos sociais de interação. Somente dessa forma torna-se possível ampliar sua capacidade de se relacionar com o meio social e cultural em que vivem.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Thies, Vania Grim
dc.subject.cnpq1EDUCACAOpt_BR


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