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dc.creatorFigueiredo, Camila Pilotto
dc.date.accessioned2025-04-02T19:32:39Z
dc.date.available2025-04-02T19:32:39Z
dc.date.issued2024-12-20
dc.identifier.citationFIGUEIREDO, Camila Pilotto. Saussure e a linguística geral: entre leis científicas e princípios filosóficos. 2024. 215f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15517
dc.description.abstractL'objectif de cette thèse est d'évaluer ce qu'une investigation philosophique de la notion de principes et de lois, à partir du CLG et d'autres sources du corpus saussurien, peut nous révéler sur la pensée du maître genevois et, secondairement, nous aider à analyser ses développements dans d'autres champs sémiologiques, comme la littérature. Notre thèse se justifie par la nécessité de réévaluer la pensée saussurienne dans toute sa complexité épistémologique et philosophique. Nous avons identifié une lacune dans la recherche sur le corpus saussurien concernant l’analyse des relations entre les termes « lois » et « principes ». De plus, il existe peu d’études qui abordent cette distinction d’un point de vue philosophique, en explorant ce qu’elle révèle sur la nature même du langage. Notre méthodologie est de nature théorique. La sélection des sources saussuriennes a suivi un critère thématique, privilégiant les textes qui abordent les relations entre lois et principes, ainsi que les aspects philosophiques de la pensée de Saussure. Nous avons également réalisé une revue bibliographique de textes issus du domaine de l’historiographie linguistique, visant à contextualiser la problématique analysée. Enfin, nous avons utilisé des ouvrages et des articles nationaux et internationaux portant sur des questions à la fois linguistiques et philosophiques liées au thème abordé. La thèse est structurée en cinq chapitres. Dans le chapitre 1, « Lois et principes en sciences, lois et principes en linguistique », nous contextualisons historiquement l’émergence des lois scientifiques et leur transposition en linguistique au XIXe siècle. Nous analysons comment, sous l’influence du positivisme, la linguistique historique et comparée s'est efforcée d’établir des lois universelles du langage. Dans le chapitre 2, « Les lois dans le Cours de Linguistique Générale », nous approfondissons l’analyse des différents usages du terme « loi » dans le CLG, en différenciant les lois diachroniques, synchroniques et panchroniques. Nous soulignons le malaise de Saussure face à cette terminologie et son rejet de la possibilité de lois linguistiques à l'image des sciences naturelles, soulignant la nécessité d'une approche alternative fondée sur des principes. Dans le chapitre 3, « Principes saussuriens », nous explorons la distinction entre principes épistémologiques et sémiologiques, analysant leur interdépendance et leur fonctionnement au sein de la pensée saussurienne. Nous soutenons que les principes épistémologiques et sémiologiques fonctionnent comme des hypothèses a priori et servent de base au développement d’autres principes, spécifiques à chaque système sémiologique. Nous expliquons que ces principes sont fondés sur une relation de connexion et qu'ils ont la caractéristique de mutabilité. Le chapitre 4, « Saussure et le projet sémiologique : quelles philosophies ? », examine comment la lecture du Cours de Linguistique Générale à partir des principes éclaire la philosophie de la linguistique saussurienne. Nous dialoguons avec Simon Bouquet sur les aspects philosophiques et métaphysiques chez Saussure, mais nous proposons notre propre interprétation. Nous soutenons que, déjà au XIXe siècle, il y avait dans son œuvre une philosophie de la linguistique fondée sur des principes épistémologiques et sémiologiques. En nous appuyant sur la conception de la philosophie de Deleuze et Guattari, nous démontrons que Saussure peut également être considéré comme un philosophe. Enfin, nous soulignons que ces concepts doivent être compris les uns en relation avec les autres, et non de façon isolée. Enfin, dans le chapitre 5, « La mutabilité des principes sémiologiques: des chemins pour penser la littérature et repenser la langue », nous discutons de la manière dont la flexibilité des principes sémiologiques permet leur application à d’autres systèmes de signes, notamment dans la littérature. À partir des études saussuriennes sur les anagrammes et des réflexions d'Émile Benveniste sur Baudelaire, nous montrons comment les principes saussuriens peuvent être élargis à l'analyse du discours et à la création poétique.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectSaussurept_BR
dc.subjectLeispt_BR
dc.subjectPrincípiospt_BR
dc.subjectLinguística geralpt_BR
dc.subjectSemiologiapt_BR
dc.subjectLoispt_BR
dc.subjectPrincipespt_BR
dc.subjectLinguistique généralept_BR
dc.subjectSémiologiept_BR
dc.titleSaussure e a linguística geral: entre leis científicas e princípios filosóficospt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3424815193586890pt_BR
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0002-7363-0375pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9399552968699184pt_BR
dc.description.resumoO intuito desta tese é avaliar o que uma investigação filosófica da noção de princípios e de leis, partindo do CLG e outras fontes do corpus saussuriano, pode nos esclarecer do pensamento do mestre genebrino e, secundariamente, auxiliar-nos a analisar seus desdobramentos em outros campos semiológicos, como a literatura. Nossa tese busca reavaliar, de uma perspectiva epistemológica e filosófica, o pensamento saussuriano, suprindo uma lacuna observada na análise das relações entre "leis" e "princípios", bem como a escassez de estudos filosóficos sobre o tema. Nossa metodologia é de natureza teórica. A seleção das fontes saussurianas seguiu um critério temático, priorizando textos que abordam a relação entre leis e princípios, bem como os aspectos filosóficos do pensamento de Saussure. Realizamos também uma revisão bibliográfica de textos oriundos do campo da historiografia da linguística, visando a contextualizar a problemática analisada. Por fim, recorremos a obras e artigos nacionais e internacionais relevantes tanto às questões linguísticas quanto filosóficas imbricadas no tema abordado. A tese está estruturada em cinco capítulos. No capítulo 1, “Leis e princípios nas ciências, leis e princípios na linguística”, contextualizamos historicamente o surgimento das leis científicas e sua transposição para a linguística no século XIX. Analisamos como, sob influência do positivismo, a linguística histórico-comparativa tentou estabelecer leis universais da linguagem. No capítulo 2, “As leis no Curso de Linguística Geral”, aprofundamos a análise dos diferentes usos do termo "lei" no CLG, diferenciando leis diacrônicas, sincrônicas e pancrônicas. Destacamos o desconforto de Saussure com essa terminologia e sua rejeição da possibilidade de se conceberem leis linguísticas nos moldes das ciências naturais, enfatizando a necessidade de uma abordagem alternativa baseada em princípios. No capítulo 3, “Os princípios saussurianos”, exploramos a distinção entre princípios epistemológicos e semiológicos, analisando sua interdependência e funcionamento dentro do pensamento saussuriano. Argumentamos que tanto os princípios epistemológicos quanto semiológicos funcionam como hipóteses a priori e servem de base para o desenvolvimento de outros princípios, os quais são específicos a cada sistema semiológico. Explicitamos que esses princípios fundam-se em conexão e apresentam a característica de mutabilidade. O capítulo 4, “Saussure e o projeto semiológico: quais filosofias?”, investiga como a leitura do Curso de Linguística Geral a partir dos princípios esclarece a filosofia da linguística saussuriana. Dialogamos com Simon Bouquet sobre os aspectos filosóficos e metafísicos em Saussure, mas propomos nossa própria interpretação. Defendemos que, já no século XIX, havia uma filosofia da linguística em sua obra, baseada nos princípios epistemológicos e semiológicos. Com apoio na concepção de filosofia de Deleuze e Guattari, demonstramos que Saussure pode ser visto também como filósofo. Por fim, destacamos que seus conceitos devem ser compreendidos em relação uns aos outros, e não isoladamente. Por fim, o capítulo 5, “A mutabilidade dos princípios semiológicos: caminhos para pensar a literatura e re-pensar a língua”, discutimos como a flexibilidade dos princípios semiológicos permite sua aplicação a outros sistemas de signos, especialmente na literatura. A partir dos estudos saussurianos sobre os anagramas e das reflexões de Émile Benveniste sobre Baudelaire, demonstramos como os princípios saussurianos podem ser ampliados para a análise do discurso e da criação poética.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Neumann, Daiane
dc.subject.cnpq1LETRASpt_BR


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