Cartografia de uma escrita em vertigem: como habitar os lugares a partir da palavra

Abstract

O presente artigo está vinculado à pesquisa de mestrado “A Leitura e a Escrita do lugar como dispositivo cartográfico nas artes visuais”, na linha de pesquisa Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, do programa de Pós-Graduação em Artes (UFPEL). Como metodologia, utilizo a cartografia como possibilidade de criação de novas sensibilidades perceptivas e novos movimentos de transformação imaginativa do espaço. Articulo dois trabalhos poéticos de minha autoria, “Mapa para se perder” e “Arranque a pele das coisas que ficaram por dizer”, que possuem a leitura, a escrita e a relação com o lugar como fio condutor. Percorro a ideia de escrita em vertigem e a leitura e a escrita do lugar como cartografia, propondo uma outra experiência e percepção dos lugares e objetos do cotidiano. Por fim, abordo também o potencial da palavra de fundar um lugar, um tempo e um ritmo.