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Linguagem cartográfica e imaginários espaciais: uma análise dos testes de ancestralidade genética
dc.creator | Nunes, Yago Jacondino | |
dc.date.accessioned | 2025-07-08T16:22:48Z | |
dc.date.available | 2025-07-08 | |
dc.date.available | 2025-07-08T16:22:48Z | |
dc.date.issued | 2025-04-29 | |
dc.identifier.citation | NUNES, Yago Jacondino. Linguagem cartográfica e imaginários espaciais: uma análise dos testes de ancestralidade genética. Orientador: César Augusto Ferrari Martinez. 2025. 82 p. Dissertação de mestrado (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/16482 | |
dc.description.abstract | The exponential growth of genetic ancestry tests has brought new ways of interpreting spatial identities. Given this scenario, questions arise regarding what the users of this product are looking for, what practices are being reiterated based on the use of the tests and the discourses that are used to validate their results. The focus of this work is to understand the uses of cartographic language in the production and validation of imaginaries about an alleged genetic ancestry, thus analyzing the languages used by the companies that sell the tests, observing the use and interpretation of these results by the users and mapping the production of imaginaries about themselves. The work is developed from two phases: in the first, an analysis was carried out of the pages of the three companies that sell the product in Brazil, identifying current languages and discourses; in the second, two rounds of narrative interviews were conducted with users of ancestry tests from four different cities in Rio Grande do Sul with the support of a mental map. The results point to (1) the use of a scientific language that associates maps with discourses of truth, such as genetics, statistics and historiography; (2) the production of subjectivities that reiterate or confront family histories, mobilizing users to new places in territorial perception; (3) the suggestion of fixed and stable geopolitical imaginaries, reinforcing geopolitical, racial and stereotypical relations with territories. It is concluded that the genetic ancestry test is an instrument that acts in an articulated manner with other discourses in the promotion of a problematic geographic imaginary consolidated by static and uncritical cartographic languages | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Teste de ancestralidade genética | pt_BR |
dc.subject | Linguagem cartográfica | pt_BR |
dc.subject | Imaginários espaciais | pt_BR |
dc.subject | Genetic ancestry test | pt_BR |
dc.subject | Cartographic language | pt_BR |
dc.subject | Spatial imaginaries | pt_BR |
dc.title | Linguagem cartográfica e imaginários espaciais: uma análise dos testes de ancestralidade genética | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/9541559665758436 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/8157847801697960 | pt_BR |
dc.description.resumo | O crescimento exponencial dos testes de ancestralidade genética vem trazendo novas formas de interpretação das identidades espaciais. Diante deste cenário, surgem questionamentos quanto ao que o usuário deste produto busca, quais práticas estão sendo reiteradas a partir do uso dos testes e os discursos que são utilizados para validação de seus resultados. O enfoque deste trabalho é entender os usos da linguagem cartográfica na produção e validação de imaginários sobre uma alegada ancestralidade genética, assim, analisando as linguagens utilizadas pelas empresas que vendem os testes, observando o uso e interpretação desses resultados pelos usuários e mapeando a produção de imaginários sobre si. O trabalho é desenvolvido a partir de duas etapas: na primeira, realizou-se uma análise das páginas das três empresas que comercializam o produto no Brasil, identificando linguagens e discursos vigentes; na segunda, foram realizadas duas rodadas de entrevistas narrativas com usuários de testes de ancestralidade de quatro diferentes municípios do Rio Grande do Sul com o apoio de um mapa mental. Os resultados apontam para (1) o uso de uma linguagem científica que associa os mapas a discursos de verdade, como a genética, a estatística e a historiografia; (2) a produção de subjetividades que reiteram ou confrontam as histórias familiares, mobilizando os usuários a novos lugares na percepção territorial; (3) a sugestão de imaginários geopolíticos fixos e estáveis, reforçando relações geopolíticas, raciais e estereotipadas com os territórios. Conclui-se que o teste de ancestralidade genética é um instrumento que atua de forma articulada a outros discursos na promoção de um imaginário geográfico problemático consolidado por linguagens cartográficas estáticas e pouco críticas. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Geografia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Martinez, César Augusto Ferrari | |
dc.subject.cnpq1 | GEOGRAFIA | pt_BR |