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Aplicação de métodos avaliativos do estado de degradação das edificações: estudo do caso de um prédio em Pelotas/RS

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Naurienni_Freitas_Dissertação (3.470Mb)
Fecha
2022-06-22
Autor
Freitas, Naurienni Dutra
Metadatos
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Resumen
Dada a importância do tema, pesquisas relacionadas à conservação, manutenção e recuperação de estruturas já construídas ganham destaque ao longo dos anos, tanto com foco na sustentabilidade quanto na valorização do patrimônio edificado. Nesse sentido, ressalta-se a pertinência de métodos de avaliação das condições estruturais de edificações existentes. No entanto, na proposta de redução das subjetividades dos índices influenciados por falhas humanas, tais métodos necessitam de aprimoramentos contínuos. O amplo número de variáveis envolvidas na quantificação das condições de degradação estrutural, devem ser considerados com rigidez, em modelos que descrevam seu funcionamento, e que antecipem níveis de segurança e restrinjam falhas. Para que tais imprecisões e incertezas se reduzam, o uso de ferramentas que se apoiem entre si é fundamental. Dessa forma, o presente estudo se propôs a avaliar as condições estruturais de uma estrutura de concreto armado situada no Campus Anglo da Universidade Federal de Pelotas/ UFPEL. Tal análise aplicou o Método de Grau de Deterioração da Estrutura GDE/UnB, desenvolvido por Fonseca (2007), associado ao mapa de danos. Os índices quantitativos empregados no método GDE/UnB, sensíveis às avaliações visuais, foram questionados com o uso de simulações em diferentes configurações e hipóteses, logo após, foi proposto um critério que pondera a ausência de ensaios diagnósticos invasivos, ou seja, um produto da pesquisa elaborado no intuito de preservar a estrutura. No desenvolvimento da metodologia, os componentes selecionados foram agrupados por famílias estruturais, foco da aplicação dos métodos de mensuração dos níveis de degradação. Comparando-se os resultados encontrados pelo mapa de danos e pelo método GDE na classe das lajes, o primeiro indicou 100% de presença de degradações, enquanto que no segundo o mesmo grupo foi classificado em níveis médios e baixos; Nos pilares, o primeiro considerou a presença de danos em 77,5% dos elementos, enquanto no segundo 73% dos pilares assumiram níveis médios, e 27% níveis baixos de degradação; Nas vigas principais, o primeiro indicou 36,05% de danos, enquanto no segundo 42% se encontram em nível de degradação baixo, 38% em nível médio, 4% alto, 4% sofrível e 13% nível de degradação crítico; Nas vigas secundárias 75% de seus elementos indicaram presença de danos pelo mapa de danos, enquanto 44% e 56% foram classificadas, respectivamente, em níveis médio e baixo pelo método GDE. Quando utilizados simultaneamente, em sete vigas com sinais visíveis de deterioração, constatou-se que, com o uso do mapa de danos, dois elementos passaram de níveis médios para níveis altos de degradação. Aplicando-se simulações em dois elementos avaliados em trabalhos de outros autores, verificou-se que o nível de deterioração dos elementos oscilava entre os quatro níveis de degradação conforme três hipóteses foram admitidas: existência de danos arbitrados como nulos pelos autores em fase inicial de evolução; intensidade de danos superestimados e subestimados. Por fim, com a aplicação do Critério de Situação de danos o nível de degradação estrutural encontrado no método GDE passou de sofrível para crítico.
URI
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/16539
Colecciones
  • PROGRAU: Dissertações e Teses [244]

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