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“Eu tenho que ficar na beira do rio”: memórias, territorialidades e (re) existências ribeirinhas na ecologia política do conflito hidrelétrico de Estreito (MA)

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Eu tenho que ficar na beira do rio (12.35Mb)
Fecha
2025-04-15
Autor
Machado, Laylson Mota
Metadatos
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Resumen
Esta pesquisa analisa, a partir da ecologia política, como a memória coletiva e a identidade territorial influenciaram as disputas da comunidade ribeirinha do Acampamento Coragem pelo território diante do conflito hidrelétrico de Estreito (MA). O conflito hidrelétrico ocorreu a partir da implantação da Usina Hidrelétrica de Estreito (MA), em 2007, afetando o ambiente, a diversidade ecológica dos lugares e os modos de vida de povos e comunidades tradicionais que fazem usos diversificados de seus territórios. Entre os grupos atingidos, destaca-se a comunidade ribeirinha do Acampamento Coragem, que ocupa um território em Palmeiras do Tocantins (TO), e é formada por 39 (trinta e nove) famílias de pescadores/as artesanais e ribeirinhos/as que foram afetados/as pela construção da UHE de Estreito. Atualmente, quem detém a posse do território ocupado pela comunidade é o Consórcio Estreito Energia (Ceste), empreendedor da usina, que disputa judicialmente a posse da terra desde outubro de 2015. A pesquisa fundamenta-se a partir da perspectiva teórica da Sociologia Ambiental, ancorada na abordagem da ecologia política, pautando-se nas compreensões da pluralidade de posições e interesses sobre o ambiente. Os caminhos metodológicos são guiados pela abordagem qualitativa na pesquisa social, com uso da pesquisa etnográfica como eixo central da produção de dados e análises da permanência no território ribeirinho, e das contribuições das histórias de vida da população ribeirinha, utilizando a História Oral. A pesquisa tem o período de imersão de campo de longa duração, apresentando análises densas entre 2017 e 2024, assim, este estudo baseia-se em três momentos etnográficos distintos, pautados em temporalidades produzidas no decorrer dos anos de pesquisa, sendo eles: 1º Momento – 2017/2018; 2º Momento – 2018/2019; e, por fim, 3º Momento – 2023/2024. Este recurso metodológico é utilizado para o aprofundamento das intangibilidades do que acontece na vida social da comunidade e possibilita a descrição, a partir das narrativas orais, de como a vida se moldou por conta dos efeitos enfrentados contra os empreendedores da barragem e as formas de luta e (re)existência que utilizam para continuarem exercendo seus modos de vida. Diante disso, foi possível constatar que as afetações causadas pela construção da barragem na região que, desde sua instalação até hoje, tem ocasionado disputas, violado direitos e alterado compulsoriamente as vivências das populações atingidas. Em suma, a partir das análises, conclui-se que são acionadas novas tecnologias sociais na construção dos modos de vida, e que as mobilizações para o exercício da permanência no território são reatualizadas, implicando, através disso, ameaças às futuras tradições ribeirinhas, em decorrência da impossibilidade da transmissão dos saberes/fazeres às novas gerações que, por conta das dificuldades ocasionadas pelo empreendimento, acabam sendo desmotivadas a exercerem os modos de vida ribeirinhos. Por outro lado, a memória e o lugar são fatores significativos no exercício da permanência no território, ao explicitar as demandas realizadas pela comunidade nas reivindicações e disputas pela terra que ocupam.
URI
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/16666
Colecciones
  • PPGS : Dissertações e Teses [159]

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