dc.creator | Weymar, Marina Krause | |
dc.date.accessioned | 2025-08-08T11:42:21Z | |
dc.date.available | 2025-07-30 | |
dc.date.available | 2025-08-08T11:42:21Z | |
dc.date.issued | 2023-09-28 | |
dc.identifier.citation | WEYMAR, Marina Krause. Especialização esportiva, volume de treinamento e desfechos psicológicos em jovens atletas. 2023. 110f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/16935 | |
dc.description.abstract | This master's thesis comprises two studies, one original and one systematic review,
about sports specialization and psychological outcomes in young gymnasts. Article 1 is
an original study that aimed to investigate the association between technical level,
training volume, and psychological symptoms in young gymnasts. The sample consisted
of girls, aged 10 to 12 years, who participated in the championships of the Brazilian
Gymnastics Confederation in 2022. The participants answered an online questionnaire
via the Google Forms platform with the help of a responsible person. The variables were
analyzed using SPSS 20.0 software. The Mann-Whitney test was used to compare data
between technical levels and Spearman's correlation to verify the association between
training volume and outcomes of interest. A logistic regression was performed to assess
the association between exceeding or not the volume recommendations for the age
group. Sixty-three girls answered the questionnaires. They were, on average, 11.17 ±
0.69 years old and trained 17.07 ± 7.50 hours a week. A low but significant correlation
was identified between age of entry into the modality (rho= 0.285; p=0.037) and age at
first competition (rho= 0.307; p= 0.024) with training volume. Depressive (rho= 0.090; p=
0.517), stress (rho= 0.059; p= 0.672), and anxiety (rho= 0.120; p= 0.389) symptoms did
not present a significant correlation with training volume. Also, being a specialist
increases the chance of the athlete exceeding the training volume by four times (OR=
4.07; 95%CI 1.00; 16.61). On the other hand, for each year that increases the age at
which training and competition begin, the chance of exceeding the recommended
volume decreases by 1.4 times (OR= 0.70; 95%CI 0.50; 0.98; OR= 0.71; 95%CI 0.53;
0.94). Despite the widely theorized association between training volume and
psychological outcomes in young athletes, the present study found no association
between the variables in question. Article 2 was a systematic review that aimed to
synthesize the main findings of original studies on sports specialization and
psychological outcomes in young athletes in different sports. A search was performed in
PubMed, Embase, Sport Discus, CINAHL, PsycInfo, and Lilacs databases. Two
researchers conducted the selection, data extraction, and quality analysis. The results
were qualitatively synthesized. Thirteen studies were included in the review, which
analyzed sports specialization and different psychological outcomes, such as quality of
life, sleep quality, anxiety symptoms, depression, Burnout, perception of well-being, and
motivation. Of these, eight showed no significant difference between the specialization
groups and the main psychological outcome of interest. Although experts in the field and
medical organizations are against sports specialization, the results of the original study
shows that gymnasts who compete at national level in Brazil are, for the most part,
specialists, and exceed their age by hours of training. Still, our results suggest that
training volume is not associated with the psychological symptoms in question.
Considering volume recommendations for the age group, being a specialist increases an
athlete's chance of exceeding training volume. Even so, the review showed that there is
no difference between sports specialization groups for the vast majority of symptoms.
Therefore, EE does not seem to be associated with a worse quality of life, symptoms of
stress, anxiety, depression and Burnout. The association with sleep quality was
inconclusive. Still, highly specialized athletes have greater daytime distress than those
at lower levels of specialization. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Exercícios físicos | pt_BR |
dc.subject | Psicologia do esporte | pt_BR |
dc.subject | Esportes juvenis | pt_BR |
dc.subject | Exercise | pt_BR |
dc.subject | Sport psychology | pt_BR |
dc.subject | Youth athlete | pt_BR |
dc.title | Especialização esportiva, volume de treinamento e desfechos psicológicos em jovens atletas | pt_BR |
dc.title.alternative | Sports specialization, training volume and psychological outcomes in young athletes | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/1575617830776478 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0003-4555-2717 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3084027728514230 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Alberton, Cristine Lima | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2775060719288282 | pt_BR |
dc.description.resumo | A presente dissertação de mestrado é composta por dois estudos, um original e uma
revisão sistemática acerca da especialização esportiva e desfechos psicológicos em
jovens atletas. O artigo 1 é um estudo original, com o objetivo de investigar se existe
associação entre o nível técnico, o volume de treinamento e os sintomas psicológicos
em jovens ginastas. A amostra foi composta por meninas, de 10 a 12 anos, que
participaram dos campeonatos da Confederação Brasileira de Ginástica em 2022. As
participantes responderam a um questionário online, via plataforma Google Forms, com
auxílio de um responsável maior. As variáveis foram analisadas através do software
SPSS 20.0. Foi utilizado o teste de Mann-Whitney para a comparação dos dados entre
os níveis técnicos e a correlação de Spearman para verificar a associação entre o
volume de treinamento e desfechos de interesse. Para avaliar a associação entre
exceder ou não as recomendações de volume para a faixa etária foi realizada uma
regressão logística. Sessenta e três ginastas responderam aos questionários. Elas
tinham, em média, 11,17 ± 0,69 anos e treinavam 17,07 ± 7,50 horas semanais. Foi
identificada uma correlação baixa, porém significativa, para idade de ingresso na
modalidade (rho= 0,285; p=0,037) e idade da primeira competição (rho= 0,307; p=
0,024) com o volume de treinamento. Os sintomas depressivos (rho= 0,090; p= 0,517),
de estresse (rho= 0,059; p= 0,672) e ansiedade (rho= 0,120; p= 0,389) não
apresentaram correlação significativa com o volume de treinamento. Ainda, ser
especialista aumenta em quatro vezes a chance de a atleta exceder o volume de
treinamento (OR= 4,07; IC95% 1,00; 16,61). Por outro lado, para cada ano que
aumenta a idade de início do treinamento e competição, diminui a chance de
ultrapassar o volume recomendado em 1,4 vezes (OR= 0,70; IC95% 0,50; 0,98; OR=
0,71; IC95% 0,53; 0,94). Apesar de a associação entre o volume de treinamento e
desfechos psicológicos em jovens atletas ser amplamente teorizada, o presente estudo
não encontrou associação entre as variáveis em questão. O artigo 2 foi uma revisão
sistemática, que teve por objetivo sintetizar os principais achados dos estudos originais
sobre a especialização esportiva e desfechos psicológicos em jovens atletas de
diferentes modalidades esportivas. Foi realizada uma busca nas bases de dados
PubMed, Embase, Sport Discus, CINAHL, PsycInfo e Lilacs. Dois pesquisadores
conduziram a seleção, extração dos dados e a análise de qualidade. Os resultados
foram sintetizados de maneira qualitativa. Foram incluídos treze estudos na revisão,
que analisavam a especialização esportiva e diferentes desfechos psicológicos, como
qualidade de vida, qualidade do sono, sintomas de ansiedade, depressão, Burnout,
percepção de bem-estar e motivação. Destes, oito não apresentaram diferença
significativa no principal desfecho psicológico de interesse entre os grupos de
especialização. Apesar de especialistas da área e organizações médicas se
posicionarem contrárias à especialização esportiva, nossos resultados sugerem que o
volume de treinamento e a EE não estão associados aos sintomas psicológicos em
questão. Considerando as recomendações de volume para a faixa etária, ser
especialista aumenta a chance de a atleta exceder o volume de treinamento. Ainda, a
revisão evidenciou que não há diferença entre grupos de especialização esportiva para
a grande maioria dos desfechos. Sendo assim, a EE parece não estar associada a uma
pior qualidade de vida, sintomas de estresse, ansiedade, depressão e Burnout. A
associação com qualidade do sono se mostrou inconclusiva. Ainda, atletas altamente
especializados parecem ter uma maior sonolência diurna que os com níveis mais
baixos de especialização. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Educação Física | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS DA SAUDE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Pinto, Stephanie Santana | |
dc.subject.cnpq1 | EDUCACAO FISICA | pt_BR |