Mostrar el registro sencillo del ítem
Consumo de alimentos ultraprocessados e gordura corporal na primeira infância: Coorte de Nascimentos de 2015
dc.creator | Pereira, Anna Müller | |
dc.date.accessioned | 2025-09-16T14:55:00Z | |
dc.date.available | 2026-07-04 | |
dc.date.available | 2025-09-16T14:55:00Z | |
dc.date.issued | 2025-07-04 | |
dc.identifier.citation | PEREIRA, Anna Müller. Consumo de alimentos ultraprocessados e gordura corporal na primeira infância: coorte de nascimentos de 2015. 228f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/17450 | |
dc.description.abstract | The consumption of ultra-processed foods (UPF) has increased substantially during childhood and is linked to poor dietary patterns and potential adverse health outcomes. In early childhood, UPF intake may be influenced by family and maternal factors, with possible impacts on growth and body composition. This thesis aimed to investigate UPF consumption in childhood through the development of an assessment tool, the analysis of maternal factors associated with consumption, and the exploration of longitudinal effects on body composition. The first study developed and validated a UPF score based on a food frequency questionnaire covering 16 UPF subgroups. The score showed a significant association with the percentage of energy from UPF estimated by a 24-hour dietary recall, with substantial agreement between methods. The second cross-sectional study examined the association between maternal characteristics and high UPF consumption among 6–7-year-old children from the 2015 Pelotas Birth Cohort. High consumption was defined by the upper quintile of a score based on 16 UPF subgroups consumed the previous day. Maternal sociodemographic, behavioral, and lifestyle factors were evaluated. High consumption prevalence was 18.3%, higher among children of mothers with low education, intermediate family income, single status, and multiparity (five or more children). The types of UPF consumed also varied according to maternal profiles, highlighting social inequalities in children's UPF consumption and emphasizing the need for public policies promoting healthier food environments from early childhood. The third longitudinal study assessed associations between UPF consumption trajectories at 24 months, 4 years, and 6–7 years and body fat at 67 years, testing different theoretical models (risk accumulation, critical period, and mobility). Distinct associations were found by child sex: in girls, early increased consumption was linked to higher body fat; in boys, continuous high consumption was associated with lower body fat, though not statistically significant after adjustment. Findings underline the importance of maternal characteristics in understanding childhood dietary patterns and suggest that UPF consumption may differently affect body development by sex and consumption trajectory. This thesis provides evidence reinforcing the need to monitor and reduce UPF intake from early life, considering family contexts—particularly maternal factors—as part of strategies to promote healthier childhood nutrition. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | RestrictAccess | pt_BR |
dc.subject | Alimentação infantil | pt_BR |
dc.subject | Alimentos ultraprocessados | pt_BR |
dc.subject | Composição corporal | pt_BR |
dc.subject | Coorte de nascimentos | pt_BR |
dc.subject | Estudo longitudinal | pt_BR |
dc.subject | Child nutrition | pt_BR |
dc.subject | Ultraprocessed foods | pt_BR |
dc.subject | Body composition | pt_BR |
dc.subject | Birth cohort | pt_BR |
dc.subject | Longitudinal study | pt_BR |
dc.title | Consumo de alimentos ultraprocessados e gordura corporal na primeira infância: Coorte de Nascimentos de 2015 | pt_BR |
dc.title.alternative | Consumption of ultra-processed foods and body fat in early childhood: 2015 birth cohort | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0003-0815-6168 | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/1313890583033254 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-3755-845X | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/7052704496919687 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Buffarini, Romina | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7988530452919981 | pt_BR |
dc.description.resumo | O consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) tem aumentado expressivamente na infância e está associado a padrões alimentares inadequados e a possíveis efeitos adversos à saúde. Na primeira infância, esse consumo pode ser influenciado por fatores familiares e maternos, e seus efeitos podem se estender para o crescimento e a composição corporal. Diante disso, esta tese teve como objetivo investigar o consumo de AUP na infância, por meio do desenvolvimento de um instrumento de avaliação, da análise de fatores maternos associados ao consumo e da exploração de possíveis efeitos longitudinais sobre a composição corporal. O primeiro estudo descreveu e validou um escore de AUP baseado em um rastreador alimentar contendo 16 subgrupos de alimentos. O escore mostrou-se significativamente associado ao percentual de energia proveniente de AUP, calculado a partir de um recordatório de 24 horas, com concordância substancial entre os métodos. O segundo estudo, de delineamento transversal, avaliou a associação entre características maternas e o alto consumo de AUP em crianças de 6–7 anos da Coorte de Nascimentos de 2015 de Pelotas/RS. O alto consumo foi definido pelo escore alimentar com base em 16 subgrupos de AUP consumidos no dia anterior. Foram incluídas dimensões maternas sociodemográficas, comportamentais e de estilo de vida. A prevalência de alto consumo foi de 18,3%, sendo maior entre filhos de mães com baixa escolaridade, renda familiar intermediária, estado civil solteira e multiparidade (cinco filhos ou mais). Além da quantidade, os tipos de AUP consumidos também variaram conforme o perfil materno. Os resultados evidenciam desigualdades sociais no consumo infantil de AUP e reforçam a importância de políticas públicas para a promoção de ambientes alimentares mais saudáveis desde a infância. O terceiro estudo, de natureza longitudinal, avaliou a associação entre a trajetória de consumo de AUP aos 24 meses, 4 e 6–7 anos e a gordura corporal aos 6–7 anos, testando diferentes modelos teóricos (acumulação de risco, período crítico e mobilidade). Foram identificadas associações distintas conforme o sexo da criança: entre meninas, o aumento do consumo precoce esteve associado a maior gordura corporal; entre meninos, o alto consumo contínuo associou-se a menor gordura, embora sem significância estatística após ajustes. Os achados reforçam a relevância de considerar características maternas no entendimento do padrão alimentar infantil e sugerem que o consumo de AUP pode ter implicações distintas no desenvolvimento corporal, conforme o sexo e a trajetória de consumo. A tese contribui com evidências que reforçam a importância de monitorar e reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados desde os primeiros anos de vida, considerando aspectos familiares, especialmente o contexto materno, como parte de estratégias para promover uma alimentação mais saudável na infância. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS DA SAUDE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Motta, Janaína Vieira dos Santos | |
dc.subject.cnpq1 | SAUDE COLETIVA | pt_BR |
dc.subject.cnpq2 | EPIDEMIOLOGIA | pt_BR |