| dc.creator | N’ghabo, Aniusia Nima | |
| dc.date.accessioned | 2025-10-29T00:23:44Z | |
| dc.date.available | 2025-10-28 | |
| dc.date.available | 2025-10-29T00:23:44Z | |
| dc.date.issued | 2025-05-27 | |
| dc.identifier.citation | N’GHABO, Aniusia Nima. Produção econômica de subsistências das mulheres horticulturas na Granja de Pessubé: os desafios da construção de laços de solidariedade e de enfrentamentos às desigualdades [recurso eletrônico]. 2025. 96 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Pelotas, 2025. | pt_BR |
| dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/18326 | |
| dc.description.abstract | This dissertation problematizes the dominant and traditional conception of economics, highlighting the importance of understanding the assumptions of Karl Polanyi's substantive and plural economy in the African context, especially in Guinea-Bissau, which is marked by profound gender inequalities. Despite the predominance of the logic of capital production, productive practices based on the reproduction of life already existed in previous societies and remain active in many communities. The aim of this dissertation is to understand the dynamics of economic production and the ways in which women vegetable growers cope with inequalities, considering solidarity ties and the preservation of ancestral cultural heritage. The research was carried out at Granja de Pessubé, one of the largest vegetable production areas in Guinea-Bissau, where production is geared towards family subsistence and has a significant impact on the local economy. The approach adopted is qualitative, based on substantive economics and articulated with feminist and decolonial theories. Eight semi-structured interviews were conducted, all in Guinean Creole, with five women vegetable growers, two external workers and a public manager. The results show that in African countries, especially Guinea-Bissau, subsistence agricultural production by women represents not only an appreciation of alternative forms of economy, but also a concrete strategy of resistance to the multiple oppressions imposed by colonialism, capitalism, and patriarchy. At Granja de Pessubé, although the state has formally ceded the areas for cultivation, the women gardeners face constant threats: flooding, accumulation of garbage and the risk of land use being reversed. Even in the face of these structural difficulties, they maintain collective work and care practices, reaffirming community and ancestral ties as the basis for the reproduction of life. | pt_BR |
| dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
| dc.language | por | pt_BR |
| dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
| dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
| dc.subject | Resistência de mulheres | pt_BR |
| dc.subject | Dinâmicas de produção na Granja de Pessubé | pt_BR |
| dc.subject | Economia de subsistência | pt_BR |
| dc.subject | Solidariedade entre mulheres | pt_BR |
| dc.title | Produção econômica de subsistências das mulheres horticulturas na Granja de Pessubé: os desafios da construção de laços de solidariedade e de enfrentamentos às desigualdades | pt_BR |
| dc.type | masterThesis | pt_BR |
| dc.contributor.authorLattes | Não localizado | pt_BR |
| dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3823939489789066 | pt_BR |
| dc.description.resumo | A presente dissertação problematiza a concepção dominante e tradicional de economia, destacando a importância da compreensão dos pressupostos da economia substantiva e plural de Karl Polanyi no contexto africano especialmente na Guiné Bissau, marcado por profundas desigualdades de gênero. Apesar do predomínio da lógica voltada à produção de capital, práticas produtivas baseadas na reprodução da vida já existiam em sociedades anteriores e permanecem ativas em muitas comunidades. O objetivo nesta dissertação é compreender as dinâmicas de produção econômica e as formas de enfrentamento das desigualdades vividas pelas mulheres horticultoras, considerando os laços solidários e a preservação da herança cultural ancestral. A pesquisa foi realizada na Granja de Pessubé, um dos maiores espaços de produção hortícola da Guiné-Bissau, onde a produção está voltada à subsistência das famílias e exerce impacto significativo na economia local. A abordagem adotada é qualitativa, fundamentada na economia substantiva e articulada a teorias feministas e decoloniais. Foram realizadas oito entrevistas semiestruturadas, todas em crioulo guineense, com cinco mulheres horticultoras, dois trabalhadores externos e um gestor público. Os resultados demonstram que, nos países africanos especialmente na Guiné-Bissau, a produção agrícola de subsistência realizada por mulheres representa não apenas uma valorização de formas alternativas de economia, mas também uma estratégia concreta de resistência às múltiplas opressões impostas pelo colonialismo, pelo capitalismo e pelo patriarcado. Na Granja de Pessubé, embora o Estado tenha formalmente cedido as áreas de cultivo, as horticultoras enfrentam constantes ameaças: inundações, acúmulo de lixo e risco de reversão do uso das terras. Mesmo diante dessas dificuldades estruturais, mantêm práticas coletivas de trabalho e cuidado, reafirmando os vínculos comunitários e ancestrais como base para a reprodução da vida. | pt_BR |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Sociologia | pt_BR |
| dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
| dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS | pt_BR |
| dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
| dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
| dc.contributor.advisor1 | Ferrarini, Adriane Vieira | |
| dc.subject.cnpq1 | SOCIOLOGIA | pt_BR |