Mostrar registro simples

dc.creatorBertollo, Adriana Bitencourt
dc.date.accessioned2025-10-29T11:19:06Z
dc.date.available2025-10-29T11:19:06Z
dc.date.issued2025-07-29
dc.identifier.citationBERTOLLO, Adriana Bitencourt. Capitalismo cronofágico e a reconfiguração do tempo de trabalho: flexibilização e desregulamentação normativa no Brasil. Pelotas/RS. Orientador: Rodrigo Cantu de Souza. 2025. 184 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/18329
dc.description.abstractSince the first industrial revolution, capitalism has consolidated itself as a mode of accumulation based on the organization of production, developed through wage labor and oriented toward a consumer market. The transition of modern society to a market economy and wage labor inaugurated a historical process in which the category of time became central to productive dynamics. Models of labor organization, such as the Taylorist, Fordist, and Toyotist systems, directly link time and labor, enabling the acceleration of production and, consequently, the expansion of capital. In this context, the regulation of wage labor in Brazil followed a path that flowed from scarce protection until the first half of the 20th century, when the Consolidation of Labor Laws (CLT) was published in the country in 1943. In 1988, a new democratic constitutional order was enshrined, emphasizing the social rights of labor. However, although these normative frameworks recognized fundamental labor rights, the normative trajectory is cyclical: periods of rights recognition are followed by phases of flexibilization and the weakening of labor guarantees. This normative dynamic highlights the connection between legislative changes and the political-economic context of each period, as a crystallization of the principles and values of capitalist modernity. The analysis of normative variables related to working time supports the relevance of the concept of chronophagic capitalism, an analytical category that allows us to understand the progressive depletion of free time in favor of the intensification of working time. The hypothesis defended is that capitalist development promotes a reconfiguration of the boundaries between working time and non-working time. Methodologically, the research is based on the historical method and documentary analysis, examining the transformation of Brazilian labor law from the perspective of the relationship between time and capitalism.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectTempo de trabalhopt_BR
dc.subjectCapitalismopt_BR
dc.subjectCronofagiapt_BR
dc.subjectFlexibilidadept_BR
dc.subjectDesregulamentaçãopt_BR
dc.titleCapitalismo cronofágico e a reconfiguração do tempo de trabalho: flexibilização e desregulamentação normativa no Brasilpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9755430546151144pt_BR
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0002-6099-1200pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0535501830903598pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Niz, Pedro Alcides Robertt
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9769937833285092pt_BR
dc.description.resumoO capitalismo, desde a primeira revolução industrial, consolida-se como um modo de acumulação baseado na organização da produção, desenvolvido por meio do trabalho assalariado e orientado a um mercado consumidor. A transição da sociedade moderna para uma economia de mercado e o assalariamento inauguram um processo histórico no qual a categoria tempo se tornou central para a dinâmica produtiva. Modelos de organização do trabalho, como os sistemas taylorista, fordista e toyotista, vinculam diretamente tempo e trabalho, possibilitando a aceleração da produção e, consequentemente, a ampliação do capital. Neste contexto, a regulação do trabalho assalariado no Brasil percorreu um trajeto que flui de uma escassa proteção, até a primeira metade do século XX, quando é publicada no país a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943. Em 1988, uma nova ordem constitucional democrática é consagrada, enfatizando os direitos sociais do trabalho. Entretanto, ainda que estes marcos normativos tenham reconhecido direitos trabalhistas fundamentais, a trajetória normativa revela-se cíclica: períodos de reconhecimento de direitos são seguidos por fases de flexibilização e esvaziamento de garantias laborais. Essa dinâmica normativa evidencia a vinculação das alterações legislativas ao contexto político-econômico de cada período, como cristalização de princípios e valores da modernidade capitalista. A análise das variáveis normativas relativas ao tempo de trabalho sustenta a pertinência do conceito de capitalismo cronofágico, categoria analítica que permite compreender o esvaziamento progressivo do tempo livre em benefício da intensificação do tempo de trabalho. A hipótese defendida é a de que o desenvolvimento capitalista promove uma reconfiguração das fronteiras entre tempo de trabalho e tempo de não-trabalho. Metodologicamente a pesquisa fundamenta-se no método histórico e na análise documental, examinando a transformação do direito do trabalho brasileiro sob a ótica das relações entre tempo e capitalismo.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Souza, Rodrigo Cantu de
dc.subject.cnpq1SOCIOLOGIApt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples