Show simple item record

dc.creatorBresque, Gabriel Alves
dc.date.accessioned2025-12-19T18:38:03Z
dc.date.available2025-12-19T18:38:03Z
dc.date.issued2025-07-21
dc.identifier.citationBRESQUE, Gabriel Alves. A Atuação Do Jornalismo Na Normalização De Uma Masculinidade Nociva: Um Estudo Sobre O Framing Dado Ao Gênero Durante O Governo Jair Bolsonaro (2019-2022). 2025. 182 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/19097
dc.description.abstractThis research analyzes how traditional Brazilian journalism, represented by the digital platforms of G1, Folha de S. Paulo, and Estadão, addressed the discourses and communication processes related to the study of masculinities during the presidency of Jair Messias Bolsonaro (2019-2022). Bolsonaro, as president, adopted a masculine performance based on aggressiveness, misogyny, and the defense of a limiting hegemonic masculinity. The analysis stems from a feminist conceptualization of gender as a social construct and a view of masculinities as a constant power struggle, where virility and valor are central elements. The guiding thread of this investigation is the ability – or willingness – of traditional journalism to adopt a critical stance towards a masculinist, homophobic, and misogynistic presidential discourse, while attempting to uphold the principles of objectivity and neutrality. In this process, publications that reflect on the clash between the then-president and the media are also analyzed, in a context marked by the demand to maintain credibility that was under attack for four years. Thus, a process of normalization of hegemonic masculinity elements in the figure of Bolsonaro was identified. His problematic statements, although they received significant coverage and were frequently quoted directly, were not systematically criticized. This analysis observed a hardening of Bolsonaro's aggressive stance throughout his term, reflected in the increase in attacks on the press and in the frequency of statements about his virility in 2022, in contrast to a 'softer' approach in 2019. Therefore, this research observes that traditional journalism, while giving broad visibility to Bolsonaro's statements, contributed to the normalization of his hegemonic masculinity performance, with journalistic criticism prioritizing institutional defense over a systematic deconstruction of the gender issues present in the presidential discourse.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectMasculinidadespt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectJornalismopt_BR
dc.subjectAnálise de conteúdopt_BR
dc.titleA atuação do jornalismo na normalização de uma masculinidade nociva: um estudo sobre o framing dado ao gênero durante o governo Jair Bolsonaro (2019-2022).pt_BR
dc.title.alternativeThe role of journalism in normalizing harmful masculinity: a study of gender framing during the Jair Bolsonaro administration (2019–2022)pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6022741308723324pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4733540920244003pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa analisa como o jornalismo hegemônico brasileiro, representado pelos portais digitais de G1, Folha de S. Paulo e Estadão, abordou os discursos e os processos comunicacionais relacionados à masculinidade durante o período em que Jair Messias Bolsonaro (2019-2022) atuou na presidência. Como presidente, Bolsonaro adotou uma performance masculina pautada na agressividade, misoginia e na defesa de uma masculinidade hegemônica limitante. A análise parte de uma conceituação feminista do gênero como construto social e de uma visão das masculinidades como uma constante disputa de poder, onde virilidade e valentia são elementos centrais. O fio condutor desta investigação é a capacidade – ou disposição – do jornalismo tradicional em adotar uma postura crítica frente a um discurso presidencial masculinista, homofóbico e misógino, enquanto tentava manter os princípios da objetividade e da neutralidade. Nesse processo, também são analisadas publicações que refletem o embate entre o então presidente e os meios de comunicação, em um processo marcado pela demanda de manutenção de uma credibilidade atacada durante quatro anos. Esta pesquisa estipula a existência de um processo de normalização dos elementos hegemônicos da masculinidade na figura de Bolsonaro. Suas declarações problemáticas, embora recebessem grande destaque e fossem frequentemente citadas de forma direta, não foram criticadas de forma sistemática. Esta análise observou um endurecimento na postura agressiva de Bolsonaro ao longo do mandato, refletido no aumento dos ataques à imprensa e na frequência de declarações sobre sua virilidade em 2022, em contraste com uma abordagem mais "branda" em 2019. Por fim, esta pesquisa observa que o jornalismo tradicional, ao mesmo tempo em que deu ampla visibilidade às falas de Bolsonaro, contribuiu para a normalização de sua performance de masculinidade hegemônica, com a crítica jornalística priorizando a defesa institucional em detrimento de uma desconstrução sistemática das problemáticas de gênero presentes no discurso presidencial.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Gomes, Simone da Silva Ribeiro
dc.subject.cnpq1SOCIOLOGIApt_BR


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record