Show simple item record

dc.contributor.advisorOliveira, Avelino da Rosa
dc.creatorValeirão, Kelin
dc.date.accessioned2017-02-24T19:37:58Z
dc.date.available2017-02-24T19:37:58Z
dc.date.issued2014-03-28
dc.identifier.citationVALEIRÃO, Kelin. Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico. 2014 146 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade Educação. Universidade Federal de Pelotas, 2014.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3195
dc.description.abstractThis dissertation, based on Marx’s and Foucault’s categories of thought, seeks to understand how the concept of ideology in The German Ideology by Marx and Engels acts as a biopolitical device. Initially, possible similarities between Marx’s and Foucault’s thought are sought, the latter being presented as a reader of the former. Secondly, some expressions that the concept of ideology has incorporated, mainly those related to Marx’s thought, are (re)analyzed. In this sense, ideology is presented as a multi-headed subjectivity, inasmuch as its concept is far from being univocal, and is probably one of the most controversial notions in the philosophy and social sciences scope. Third, the meaning of biopolitics is discussed. Foucault’s literary output that defines the biopolitics notion is concentrated between 1974 and 1979, though this period suffices for the scholar to differentiate five different formulations corresponding to distinct mechanisms of power: the medical power, race, sexuality, safety and neoliberal governmentality devices. There has been a remarkable chronological expansion of the biopolitics notion, which has been applied almost locally to increasingly extensive areas. Finally, ideology as a biopolitical device, which intermediates people’s lives and has the power to shape reality according to its model, is investigated. In this setting, the population is seen as the object of economic investment and control which standardizes both body and behavior and encourages self-control of one’s own life by the very individual. Upon understanding ideology as a biopolitical device that can question contemporary education, we come across school as an institution which is committed to preparing competences which will guide prospective subject-clients to act in a world where market and competition prevail.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectIdeologiapt_BR
dc.subjectBiopoliticapt_BR
dc.subjectDispositivo biopolíticopt_BR
dc.subjectIdeologypt_BR
dc.subjectBiopoliticspt_BR
dc.subjectBiopolitical devicept_BR
dc.titleMarx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolíticopt_BR
dc.title.alternativeMarx and Foucault: ideology as a bio-political devicept_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4717086P5pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706416D3pt_BR
dc.description.resumoEsta Tese busca, amparada em categorias do pensamento de Marx e Foucault, pensar como o conceito de ideologia presente na obra A Ideologia Alemã de Marx e Engels atua como um dispositivo biopolítico. Num primeiro momento, busca-se pensar nas possíveis aproximações entre o pensamento de Marx e Foucault, apresentando este último como um leitor de Marx. Num segundo momento, trata-se de (re)visitar algumas expressões que o conceito de ideologia vem assumindo, sobretudo com o pensamento de Marx. Neste sentido, a ideologia é apresentada como uma subjetividade de múltiplas cabeças, uma vez que o conceito de ideologia está longe de ser unívoco; é talvez um dos mais controversos no âmbito da filosofia e das ciências sociais. Num terceiro momento, detém-se ao sentido da biopolítica. A produção bibliográfica de Foucault que formula a noção de biopolítica centra-se entre 1974 e 1979, mas podemos, nestes poucos anos, demarcar cinco diferentes formulações correspondendo a mecanismos de poder distintos: o poder medical, o dispositivo de raça, o dispositivo de sexualidade, o dispositivo de segurança e a governamentalidade neoliberal. Cronologicamente, é visível a expansão da noção de biopolítica, de uma aplicação quase local para domínios cada vez mais amplos. Num quarto momento, investiga-se a ideologia atuando como um dispositivo biopolítico – agencia a vida da população, tendo poder tal que pode talhar o real segundo o seu modelo. Neste cenário, a população aparece como objeto de investimento econômico, de controle que normaliza os corpos e as condutas, incitando à realização pelo próprio vivente de um autocontrole da vida. Ao tomarmos ideologia como um dispositivo biopolítico para problematizar a educação contemporânea, deparamo-nos com a instituição escola comprometida em preparar competências que orientem os futuros sujeitos-clientes a atuarem num mundo marcado pelo mercado e pela competição.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record