Índices de seca agrícola e meteorológica para algumas localidades no estado do Rio Grande do Sul

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Data
2016-02-18Autor
Silveira, Suélen Cristiane Riemer da
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O estado do Rio Grande do Sul, conhecido pela sua produção agrícola tem sido
afetado pela queda na produtividade das principais culturas, em decorrência de
longos períodos sem precipitação. Os impactos da seca têm influência direta nas
atividades agrícolas e econômicas do estado, refletindo-se na baixa disponibilidade
de umidade no solo, o que torna o suprimento de água às culturas insuficiente para
repor as perdas. Pesquisar a influência da seca na disponibilidade de recursos
hídricos, como sua caracterização para identificação de períodos secos, poderá
possibilitar o monitoramento dos seus efeitos, auxiliando no planejamento e na
diminuição dos seus impactos. Para tanto são utilizados alguns índices de secas que
possibilitam quantificar e classificar este fenômeno. Desta forma, o objetivo do
presente trabalho foi caracterizar o comportamento da seca agrícola e
meteorológica, a partir da utilização do Índice de Severidade de Seca de Palmer
(PDSI), Índice de Anomalia de Umidade de Palmer (Z) e do Índice Padronizado de
Precipitação (SPI), em algumas localidades do estado do Rio Grande do Sul. Para
tanto foram utilizados dados de temperatura média do ar e de precipitação pluvial de
12 postos meteorológicos do Estado, fornecidos pelo Instituto Nacional de
Meteorologia e pela Agência Nacional de Águas, contemplando um período de 53
anos de dados, para o período de 1961 a 2013. Para o cálculo dos índices PDSI e Z
foram utilizadas equações do balanço hídrico climatológico, realizado pelo método
descrito por Thornthwaite (1948), adotando uma capacidade de água disponível no
solo de 100 mm para todas as localidades. Os resultados mostraram que o índice
PDSI apresentou maiores eventos de secas severas e extremas em relação aos
índices SPI e Z. Considerando a análise comparativa dos eventos de secas, o SPI
teve maior proximidade do PDSI, quanto ao número de eventos e boa correlação
quando aplicado o modelo linear, apesar das correlações entre o SPI e o índice Z
também não mostrarem diferença significativa pelo teste t, do parâmetro angular do
ajuste linear, a 5% de probabilidade de erro.
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