Lembrar é resistir: uma etnografia com a AUSSMPE - Associação de Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Pelotas
Resumo
Este estudo apresenta a etnografia com a AUSSMPE – Associação de Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Pelotas, a partir das experiências compartilhadas, sobretudo com base na produção imagética realizada junto a este coletivo. Tem como pano de fundo o questionamento sobre a permanência do modelo manicomial para internações psiquiátricas no município de Pelotas, apesar da reforma psiquiátrica e das novas diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS preconizarem o cuidado em saúde mental em liberdade. A partir dos desdobramentos junto a AUSSMPE, percebendo-os
enquanto coletivo de militância na luta antimanicomial, compreendemos as relações de força estabelecidas no campo e, por fim, contribuímos para a composição da memória da loucura neste território. Os desdobramentos apontaram dispositivos importantes no campo, sendo: a música, o desenho, a fotografia e o experimento vídeo/amador, habilidades em desenvolvimento pelos interlocutores, dadas como ferramentas para produção etnográfica.
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