Diretrizes para projeto de Interfaces Gráficas do Usuário (IGU) com interação baseada em movimentos de cabeça
Resumen
Novas formas de interação com Interfaces Gráficas do Usuário (IGU) têm sido cada vez mais utilizadas em diferentes contextos. A evolução tecnológica permitiu que hoje tivéssemos acesso a uma variedade de novos dispositivos e/ou softwares que permitem a manipulação de informações nos sistemas computacionais de modo não convencional. Dentre os cenários de uso desses novos estilos de interação, destaca-se pelo seu potencial de impacto, o uso de dispositivos de interação para provimento de acessibilidade, especialmente para facilitar o uso do computador. No Brasil 23,9% da população apresenta algum tipo de deficiência, sendo que desse universo 7% tem deficiência motora, desde restrições leves temporárias até condições severas e permanentes. Garantir a acessibilidade desses usuários ao uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) tem sido assunto
recorrente de pesquisas na área da Interação Humano-Computador (IHC). Através do uso de Tecnologia Assistiva (TA), usuários com algumas capacidades preservadas conseguem utilizar-se de diversos tipos de interação para entrada de dados de dados, sendo uma das mais utilizadas as baseadas no uso do rastreamento de movimentação de cabeça/olhos. Contudo essa adaptação na forma de interação ocorre somente numa das partes da Interface do Usuário (IU) não garantindo a
melhor experiência de uso dessas tecnologias quando em conjunto com a saída nas IGU, as quais são comumente utilizadas na maioria das TICs do nosso cotidiano (computadores, smartphones, tablets, jogos eletrônicos). Portanto, o objetivo geral desse trabalho é desenvolver diretrizes para projetos de novas IGU que utilizam de interação baseada no rastreamento do movimento de cabeça. Através da Revisão Sistemática de Literatura (RSL), definiu-se o estado-da-arte na área de pesquisa e a necessidade de desenvolvimento do trabalho com práticas do Design Centrado no Usuário (DCU) com ciclos de experimentos. O resultado desse trabalho apresenta um conjunto abrangente de boas práticas para designers de interação no projeto de IGU mais aderentes às tecnologias que permitem essa interação baseada em movimento da cabeça, com acessibilidade e uma melhor experiência de uso.
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