Biodiversidade de macromicetos da região sul do Rio Grande do Sul
Resumo
Esta dissertação refere-se ao estudo das espécies de macromicetos (fungos macroscópicos) encontradas em cinco municípios da região sul do Rio Grande do Sul (Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande, Tapes e Sentinela do Sul). Devido a suas propriedades bioativas e peculiaridades na obtenção de energia os fungos macroscópicos têm um grande potencial para utilização na alimentação humana, em processos biotecnológicos e na indústria farmacêutica. Essa pesquisa objetivou identificar as espécies de cogumelos que fazem parte da micota local e contribuir com os estudos de distribuição de macromicetos nas mesorregiões metropolitana de Porto Alegre e mesorregião sudeste rio-grandense. O estudo foi desenvolvido no período de março de 2015 a dezembro de 2017. Durante expedições de coleta os macromicetos maduros foram cautelosamente retirados do substrato, desidratados e preservados por processos de herborização e conservação em meio líquido. A identificação dos cogumelos foi realizada por análise das características macroscópicas, microscópicas, propriedades organolépticas e aspectos ecológicos. Foram encontrados durante o período de estudo 18 macromicetos das espécies: Agaricus campestris, Amanita muscaria, Amanita sp1., Clathrus columnatus, Conocybe sp1., Coprinellus disseminatus, Coprinus comatus, Inocybe curvipes, Laccaria laccata, Lactarius deliciosus, Lactarius sp1., Lepista sordida, Lycoperdon perlatum, Pycnoporus sanguineus, Russula atropurpurea, Scleroderma citrinum, Suillus luteus, Suillus granulatus. Com relação à sazonalidade, os macromicetos micorrízicos tiveram seu período de frutificação entre os meses de outono e inverno enquanto que os macromicetos saprofíticos frutificaram predominantemente nos meses de verão.
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