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dc.contributor.advisorGasperin, Bernardo Garziera
dc.creatorPestano, Henrique Schneider
dc.date.accessioned2019-07-29T17:39:58Z
dc.date.available2019-07-29T17:39:58Z
dc.date.issued2017-01-20
dc.identifier.citationPESTANO, Henrique Schneider. Indução da lactação em vacas: perfil endócrino e de marcadores inflamatórios. 2017. 55f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4635
dc.description.abstractThe first attempts of artificial induction of lactation (AIL) in cows have been performed in the decades of 40 and 60, and sought to mimic the endocrine profile of the final period of gestation, enabling the lactation in the absence of a pregnancy. The technique has numerous advantages, such as being more financially feasible than the purchase of heifers, avoids culling of high genetic merit cows, extends the productive life of cows and allows females to get pregnant after the protocol. Even with so many advantages, the induction protocols had little evolution, being the technique sub utilized. Some limitations of the technique include injuries and fractures of some animals submitted to protocols, nonresponsiveness of some animals, milk production 20 to 30% lower than a natural lactation, intense animal handling and hormonal applications that result in long period of estrus. Based on the above mentioned, the objective of this study was to determine the endocrine profile and alterations in stress and inflammation markers caused by AIL technique. Furthermore, it was investigated an alternative to replace the application of injectable progesterone. In a first study, five cows were subjected to a conventional protocol for induction of lactation (IND) and six served as control (CON), receiving only one intravaginal device (DIV) containing 1g of progesterone (P4). Blood samples were collected and thermograms were recorded from the sites of hormones application and from the left hind hoof of each animal over 14 days. The females subjected to the protocol showed mammary gland development and estrus manifestation for approximately 12 days starting on day 9. It was found that there was no statistical difference in relation to cortisol, cholesterol, albumin, serum protein, and paraoxonase between the cows IND and CON (P>0.05). Regarding the endocrine profile, the cows IND presented lower levels of estradiol in D0 (51.9±16 pg/ml) in relation to days 2, 4, 8 and 12 (above 2000pg/ml; P<0.05). The levels of progesterone in cows IND at D4 (9.4±1,6ng/ml) were significantly higher than those observed in the same moment in CON cows (4.2±0,3ng/ml; P<0.05). Based on the observed progesterone endocrine profile in experiment 1, in a second experiment it was investigated the possibility of using intravaginal devices for P4 supplementation. There was no difference in the levels of P4 in females from groups 1g and 1,9g of P4, however, both groups showed lower levels in relation to group 3,8g P4. It is concluded that the management and the hormone injections of the AIL protocol does not promote significant stress and inflammatory reaction, being the long period of estrus manifestation the main inconvenience. The levels of progesterone observed suggest the possibility of using intravaginal devices to replace daily progesterone injections. The information obtained in this study will support the improvement of protocols for lactation induction.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectVeterináriapt_BR
dc.subjectVacaspt_BR
dc.subjectLactaçãopt_BR
dc.subjectIndução artificialpt_BR
dc.subjectArtificial induction of lactation (AIL)pt_BR
dc.subjectCowspt_BR
dc.titleIndução da lactação em vacas: perfil endócrino e de marcadores inflamatóriospt_BR
dc.title.alternativeInduction of lactation in cows: endocrine profile and inflammatory markerspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9056212142765217pt_BR
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2925436755759308pt_BR
dc.description.resumoAs primeiras tentativas de indução artificial da lactação (IAL) em vacas foram realizadas nas décadas de 40 e 60 e buscavam mimetizar o perfil endócrino do período final da gestação, possibilitando a lactação na ausência de uma gestação. A técnica tem inúmeras vantagens, como ser financeiramente mais viável que aquisição de novilhas, evitar descarte de vacas de alto mérito genético, prolongar a vida produtiva das vacas e possibilitar que fêmeas repetidoras de serviço voltem a gestar. Mesmo com tantas vantagens, os protocolos de indução tiveram pouca evolução, sendo a técnica subutilizada. Algumas limitações da técnica incluem lesões e fraturas de alguns animais submetidos aos protocolos, não responsividade de alguns animais, produção leiteira 20 a 30% menor que uma lactação natural, elevado número de manejos e aplicações hormonais que repercutem em longo período de estro. Com base no acima exposto, o presente estudo teve por objetivo determinar o perfil endócrino e alterações em marcadores inflamatórios e de estresse causadas pela técnica de IAL. Ainda, investigou-se uma alternativa para diminuir o número de aplicações de progesterona injetável. Em um primeiro estudo, cinco vacas foram submetidas a um protocolo convencional de indução da lactação (grupo IND) e seis serviram de controle (CON), recebendo apenas um dispositivo vaginal (DIV) contendo 1g de progesterona (P4). Foram coletadas amostras de sangue e registrados termogramas dos locais da aplicação dos hormônios e do casco posterior esquerdo de cada animal ao longo de 14 dias. As fêmeas submetidas ao protocolo de indução apresentaram desenvolvimento da glândula mamária e manifestação de estro por cerca de 12 dias, a partir do dia 9. Verificou-se que não houve diferença estatística em relação a temperatura do posterior, níveis de cortisol, colesterol, albumina, proteína sérica total e paraoxonase entre as vacas IND e CON (P>0,05). Em relação ao perfil endócrino, as vacas IND apresentaram níveis inferiores de estradiol no D0 (51,9±16pg/ml) em relação aos dias 2, 4, 8 e 12 (acima de 2000pg/ml; P<0,05). Os níveis de progesterona das vacas IND em D4 (9,4±1,6ng/ml) foram significativamente superiores (P<0,05) aos observados no mesmo momento nas vacas CON (4,2±0,3ng/ml). Com base no perfil endócrino de P4 observado no experimento 1, em um segundo experimento investigou-se a possibilidade de utilizar a via vaginal para suplementação de P4. Não houve diferença nos níveis de P4 circulantes nas fêmeas dos grupos 1g e 1,9g de P4 intravaginal, porém, ambos os grupos apresentaram níveis inferiores em relação ao grupo 3,8g de P4. Conclui-se que o manejo diário e as injeções de hormônios do protocolo de IAL não promovem alterações significativas em marcadores de estresse e de reação inflamatória, sendo o maior transtorno relacionado ao prolongado período de estro. Ainda, os níveis de progesterona observados sugerem a possibilidade de utilização de dispositivos intravaginais em substituição às injeções diárias. As informações obtidas neste estudo darão suporte ao aprimoramento dos protocolos de indução.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Veterináriapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Veterináriapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR


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