Mostrar registro simples

dc.creatorReis, Maria Joilma Ferreira dos
dc.date.accessioned2019-10-21T16:05:11Z
dc.date.available2019-10-21T16:05:11Z
dc.date.issued2019-05-24
dc.identifier.citationREIS, Maria Joilma Ferreira dos. “A arte que liberta não pode vir da mão que escraviza”: escrita resistente e discurso contra-hegemônico em Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus. 2019. 113f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4811
dc.description.abstractCe mémoire investigue le livre Le dépotoir (1960), de Carolina Maria de Jesus, d'après les concepts de contre littérature de Mouralis (1982), et contre-hégémonie, de Gramsci. Grâce à une analyse qualitative et bibliographique , ancrée dans l'interrelation entre la littérature et la société, comprend l’œuvre de l'auteur comme une manifestation ou une représentation d'une voix exclue dans le moment historique du développement économique du Brésil. L'auteur émerge avec le journal, en tissant des critiques aux hommes politiques, en exposant la misère et la faim d'un pays en cours de dépassement du sous-développement, mais incapable d'assister à tous et toutes. En appliquant la discussion de Gayatri Spivak (2010), il semble qu’aux subalternes - écrivain et caractère - reste être résistance contre le processus hégémonique du développement et à la littérature produite par « l’élite lettré » qui insistait pour les oublier, déplacées aux marges de la société. Pour une analyse de la résistance, nous utilisons Bosi (2002), en cherchant à comprendre comment la résistance est présentée dans le texte et le rapport entre l'écriture et les exclus. D’après Hugo Achugar (2006), nous considérons le journal comme un texte capable de manifester d'autres souvenirs et de contribuer à créer un récit plus démocratique de la nation brésilienne. Par conséquent, la production littéraire de Carolina tandis que la résistance montre un parcours plus démocratique non seulement pour l'inclusion d'autres récits - dans la construction d'un discours de la nation hétérogène - comme du propre faire littéraire.pt_BR
dc.description.sponsorshipSem bolsapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectCarolina Maria de Jesuspt_BR
dc.subjectQuarto de despejopt_BR
dc.subjectContra literaturaspt_BR
dc.subjectContra-hegemoniapt_BR
dc.subjectSubalternidadept_BR
dc.subjectContre-littératurespt_BR
dc.subjectContrehégémoniept_BR
dc.subjectSubalternitépt_BR
dc.title“A arte que liberta não pode vir da mão que escraviza”: escrita resistente e discurso contra-hegemônico em Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesuspt_BR
dc.title.alternative“L’art qui libère ne peut pas venir de la main qui asservit”: l’écriture et le discours contre-hégémonique dans Le dépotoir, de Carolina Maria de Jesuspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2254458925909398pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9671613350365467pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação investiga o livro Quarto de despejo (1960), de Carolina Maria de Jesus, a partir dos conceitos de contra literatura, de Mouralis (1982), e contra hegemonia, de Gramsci. Por meio de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, ancorada na inter-relação entre Literatura e Sociedade, compreende a obra da autora como manifestação ou representação de uma voz excluída em pleno momento histórico do desenvolvimento econômico brasileiro. A autora desponta com o diário, tecendo críticas aos políticos, expondo a miséria e a fome de um país em processo de superação do subdesenvolvimento, mas incapaz de assistir a todos. Aplicando a discussão de Gayatri Spivak (2010), é visível que às subalternas - escritora e personagem - restou ser resistência frente ao processo hegemônico do desenvolvimento e à Literatura produzida pela “elite letrada” que insistia em esquecê-las, deslocadas para as margens da sociedade. Para a discussão sobre resistência, utilizamos Bosi (2002), buscando entender como a resistência se apresenta no texto e a relação entre a escrita e os excluídos. A partir de Hugo Achugar (2006), consideramos o diário como um texto capaz de manifestar outras memórias e contribuir para a construção de uma narrativa mais democrática da nação brasileira. Portanto, a produção literária de Carolina enquanto resistência evidencia um caminho mais democrático tanto para a inclusão de outras narrativas - a construção de um discurso de nação heterogêneo – quanto o do próprio fazer literário.pt_BR
dc.publisher.departmentCentro de Letras e Comunicaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Sparemberger, Alfeu


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples