dc.creator | Pereira, Paulo Eduardo Ellert | |
dc.date.accessioned | 2020-01-06T14:12:19Z | |
dc.date.available | 2020-01-06T14:12:19Z | |
dc.date.issued | 2019-09-11 | |
dc.identifier.citation | ELLERT-PEREIRA, Paulo Eduardo. Filogenia de Butia (Arecaceae): um gênero de palmeiras sul-americano. 2019. 62 f. Tese de Doutorado – Programa de Pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4951 | |
dc.description.abstract | Butia classification is controversial and even recent taxonomic studies are not consensual about the number of species recognized in the genus. Nor are the phylogenetic relationships among species clear. A comprehensive nomenclatural and taxonomic synopsis for Butia is needed to help to clarify the current genus systematics. A taxonomic synopsis of all names published within Butia is presented. Since the first description of species, 97 names have been published, divided between the genera Butia, Cocos and Syagrus. Subordinated to Butia, 58 names have been published (36 species, 4 subspecies and 20 varieties) of which 21 are currently recognized as accepted species (B. archeri, B. arenicola, B. campicola, B. capitata, B. catarinensis, B. eriospatha , B. exilata, B. exospadix, B. lallemantii, B. lepidotispatha, B. leptospatha, B. marmorii, B. matogrossensis, B. microspadix, B. odorata, B. paraguayensis, B. poni, B. pubispatha, B. purpurascens, B. witeckii and B. yatay). In addition, two natural hybrids between Butia and Syagrus are recognized: × Butyagrus nabonnandii (B. odorata × Syagrus romanzoffiana) and × Butyagrus alegreetensis (B. lallemantii × S. romanzoffiana). From a phylogenetic point of view, there is a constraint of DNA regions useful for palm research. Some recent phylogenetic studies have efficiently used nuclear DNA regions like ITS and WRKY and chloroplastidial like trnH-psbA. Despite Butia’s already confirmed monophyly, the phylogenetic relationships among species belonging to this genus had not yet been elucidated. In the present study, after DNA extraction, synthesys, purification and sequencing of the ITS, trnH-psbA, and WRKY19 regions, the monophyly of the genus was confirmed and Jubaea was recovered as its sister group. Despite the frequent use of chloroplast regions in the construction of phylogenies, in the present study the trnH-psbA region did not present enough phylogenetic resolution to coherently reconstruct Butia’s evolutionary history when compared to the ITS and WRKY19 core data. In general, the phylogeny obtained showed a strong geographical structure, although the Cerrado species form a paraphyletic group. On the other hand, species from southern South America form a monophyletic group from which Butia lepidotispatha, a species from the Cerrado, was recovered as the sister species of the southern clade, found in both the Atlantic Forest and Pampa regions. From the morphological point of view, it is possible to observe that the graminiform habit evolved independently several times in the genus Butia, evidencing the evolutionary convergence of this trait in non-closely related lineages. When the results are interpreted geographically, it is possible to observe that the species relationships follow a consistent geographic pattern of distribution. Similarly, it is possible to observe several shared morphological characteristics by comparing the morphology of sister species. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Butiá | pt_BR |
dc.subject | Butiazeiros | pt_BR |
dc.subject | Evolução | pt_BR |
dc.subject | Sistemática | pt_BR |
dc.subject | Evolution | pt_BR |
dc.subject | Jelly palm fruit | pt_BR |
dc.subject | Pindo palm | pt_BR |
dc.subject | Systematic | pt_BR |
dc.title | Filogenia de Butia (Arecaceae): um gênero de palmeiras sul-americano | pt_BR |
dc.title.alternative | Phylogeny of Butia (Arecaceae): a South American palm genus | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7587021171924028 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/7068605948014565 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Barbieri, Rosa Lía | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4561611881845259 | pt_BR |
dc.description.resumo | A classificação de Butia é controversa e até mesmo trabalhos recentes de natureza taxonômica não são consensuais em relação ao número de espécies reconhecidas no gênero. Tampouco as relações filogenéticas dentre as espécies estão esclarecidas. Uma sinopse nomenclatural e taxonômica abrangente para Butia é necessária para ajudar a esclarecer a atual sistemática do gênero. Uma sinopse taxonômica de todos os nomes publicados dentro do gênero Butia é apresentada. Desde a primeira descrição das espécies que hoje compõem o gênero, 97 nomes foram publicados, divididos entre os gêneros Butia, Cocos e Syagrus. Subordinados a Butia, 58 nomes foram publicados (36 espécies, quatro subespécies e 20 variedades), dos quais 21 são atualmente reconhecidos como espécies aceitas (B. archeri, B. arenicola, B. campicola, B. capitata, B. catarinensis, B. eriospatha, B. exilata, B. exospadix, B. lallemantii, B. lepidotispatha, B. leptospatha, B. marmorii, B. matogrossensis, B. microspadix, B. odorata, B. paraguayensis, B. poni, B. pubispatha, B. purpurascens, B. witeckii e B. yatay). Além disso, dois híbridos naturais entre Butia e Syagrus são reconhecidos: × Butyagrus nabonnandii (B. odorata × Syagrus romanzoffiana) e × Butyagrus alegretensis (B. lallemantii × S. romanzoffiana). Do ponto de vista filogenético, há uma escassez de regiões de DNA úteis para a pesquisa em palmeiras. Alguns estudos filogenéticos recentes utilizam com eficiência regiões do DNA nuclear como ITS e WRKY e cloroplastidial como trnH-psbA. Apesar do já confirmado monofiletismo de Butia, as relações filogenéticas entre as espécies pertencentes a este gênero ainda não haviam sido elucidadas. No presente estudo, após extração do DNA, síntese, purificação e sequenciamento das regiões do DNA ITS, trnH-psbA e WRKY19, confirmou-se o monofiletismo do gênero como grupo-irmão de Jubaea. Apesar da utilização frequente de regiões cloroplastidiais na reconstrução de filogenias, no presente estudo a região trnH-psbA não apresentou resolução filogenética suficiente para reconstruir a história evolutiva de Butia de forma congruente quando comparado com os dados nucleares de ITS e WRKY19. De modo geral, a filogenia obtida apresentou uma forte estruturação geográfica, embora as espécies do Cerrado formem um grupo parafilético. Por outro lado, as espécies do Cone Sul da América do Sul formam um grupo monofilético do qual Butia lepidotispatha, uma espécie do cerrado, emerge como espécie-irmã do clado composto pelas espécies do Cone Sul, encontradas tanto nos Domínios da Mata Atlântica quanto do Pampa. Do ponto de vista morfológico, é possível observar que o hábito graminiforme evoluiu independentemente várias vezes no gênero Butia, evidenciando a convergência evolutiva dessa característica em linhagens não proximamente relacionadas. Quando os resultados são interpretados geograficamente, é possível observar que muitas das relações filogenéticas entre as espécies do gênero seguem um padrão consistente. Da mesma forma, é possível observar diversas características morfológicas compartilhadas ao analisar-se comparativamente a morfologia de espécies-irmãs. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Agronomia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Heiden, Gustavo | |