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dc.creatorBezerra, Daniele Borges
dc.date.accessioned2020-05-21T02:28:45Z
dc.date.available2020-05-20
dc.date.available2020-05-21T02:28:45Z
dc.date.issued2019-03-29
dc.identifier.citationBEZERRA, Daniele Borges. A ressonância afetiva das memórias como meio de transmissão para um patrimônio difícil: monumentos em antigos leprosários. 2019. 520 f. Tese (Doutorado em Memória Social e Patrimônio Cultural) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5480
dc.description.abstractThis thesis aims at studying the difficult transmission of memories marked by painful events. The central argument is that communication of difficult heritages involves the sensitive interpretation of memories and requires an open means of transmission. This way, we concentrated our field research on two universes that were the inevitable destination of people affected by leprosy in the period when isolation was compulsory: the Santa Isabel Colony Hospital (HCSI), in Minas Gerais, and the Colony Hospital Itapuã (HCI), in Rio Grande do Sul. Currently being deactivated, but still maintaining asylum functions or restructured for the provision of other services, such places have been considered for their patrimonial relevance. However, they still preserve vestiges of their initial invisibility and their history is little known by the population. In addition, the patrimonialization process of places does not always considers the intangible dimension of these patrimonies, which preserves the memory of their last inhabitants, now the elderly. Another problem is the domestication of the past by the institutional memorials created in such places, which can transform suffering into an object of fetishism. Thus, it is assumed that the confinement memories are involuntarily anchored in the spatiality of the places and, intentionally, in the memorials and the last inhabitants allow us to converge the information of the space with the information exhibited in the memorials, filling the gaps left by the unsaid. This way, by creating an audiovisual material entitled refractory monument, we propose a means of transmission that translates our empirical material into a sensitive place and, by doing so, makes the memories visible and open to different interpretations of the past. We conclude that, since it is an engaged language that responds to the problem of opacity, contemporary art is articulated to the ethics that is in the basis of the actions of memorial transmission and allows us to capture and transmit dimensions not contemplated by traditional memory devices. That said, we consider that the contributions brought by this work are the result of a multidisciplinary view that connects similar areas such as memory, heritage, visual anthropology, art and photography, in order to achieve a broad conception of monument that responds to the problem of difficult transmission. Based on this, we claim that art and visual languages create places of memorial inscription that contribute to the extroversion of difficult memories.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectMemórias difíceispt_BR
dc.subjectPatrimônios ambíguospt_BR
dc.subjectNarrativas verbovisuaispt_BR
dc.subjectRegime de visibilidadept_BR
dc.subjectLugar sensívelpt_BR
dc.subjectMonumento refratáriopt_BR
dc.subjectDifficult memoriespt_BR
dc.subjectAmbiguous heritagept_BR
dc.subjectVisual and verbal narrativespt_BR
dc.subjectVisibility regimept_BR
dc.subjectSensitive placept_BR
dc.subjectRefractory monumentpt_BR
dc.titleA ressonância afetiva das memórias como meio de transmissão para um patrimônio difícil: monumentos em antigos leprosários.pt_BR
dc.title.alternativeAffective resonance of memories as a transmission means for difficult patrimony: monuments in former leprosaries.pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0831071373455034pt_BR
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2795821152828459pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Ferreira, Maria Letícia Mazzucchi
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0755000112345375pt_BR
dc.description.resumoEsta tese tem como objeto de estudo a difícil transmissão das memórias marcadas por eventos dolorosos. O argumento central é que a comunicação de patrimônios difíceis passa pela interpretação sensível das memórias e requer um meio de transmissão aberto. Para tanto, concentramos nosso estudo de campo em dois universos de pesquisa que foram o destino incontornável de pessoas acometidas pela lepra, no período em que o isolamento era compulsório: o Hospital-Colônia Santa Isabel (HCSI), em Minas Gerais, e o Hospital-Colônia Itapuã (HCI), no Rio Grande do Sul. Atualmente em fim de vida, mantendo funções asilares ou reestruturados para a prestação de outros serviços, tais lugares têm sido considerados por sua relevância patrimonial. Entretanto, ainda preservam resquícios de sua invisibilidade inicial, sendo sua história pouco conhecida pela população. Além disso, os processos de patrimonialização dos lugares nem sempre dedicam atenção à dimensão imaterial desse patrimônio, relacionada à memória de seus últimos moradores, hoje idosos. Outro problema evidenciado diz respeito à domesticação do passado pelos memoriais institucionais criados nesses locais, que podem transformar o sofrimento em objeto de fetiche. Assim, parte-se da hipótese de que as memórias do confinamento estão ancoradas, de modo involuntário, na espacialidade dos lugares e, de modo intencional, nos memoriais, e seus últimos habitantes nos possibilitam fazer convergir as informações do espaço e as informações expostas nos memoriais, preenchendo as lacunas deixadas pelos não ditos. Desse modo, ao criarmos um audiovisual, intitulado Monumento refratário, propomos um meio de transmissão que traduz nosso material empírico em lugar sensível e, com isso, torna as memórias visíveis e abertas às diferentes interpretações do passado. Conclui-se que, por se constituir como linguagem engajada, que responde ao problema da opacidade, a arte contemporânea está articulada à ética que fundamenta as ações de transmissão memorial e nos permite captar e transmitir dimensões não contempladas pelos dispositivos memoriais tradicionais. Dito isso, consideramos as contribuições trazidas neste trabalho como resultado de um olhar multidisciplinar que conecta áreas afins, como memória, patrimônio, antropologia visual, arte e fotografia, no intuito de alcançar uma concepção ampla de monumento que responda ao problema da difícil transmissão. Com isso queremos afirmar que a arte e as linguagens visuais criam lugares de inscrição memorial que contribuem para a extroversão das memórias difíceis.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Culturalpt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Serres, Juliane Conceição Primon


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