Parâmetros químicos de azeites de oliva monovarietais produzidos no sul do Rio Grande do Sul/Brasil.

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Data
2013-01-12Autor
Dutra, Fabiana Lemos Goularte
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Mostrar registro completoResumo
A produção de azeite pelo Brasil é praticamente nula, assim quase não existem informações científicas quanto as características químicas de azeites produzidos no sul do Rio grande do Sul. O objetivo deste trabalho foi analisar quimicamente azeites de oliva monovarietais oriundos de cinco cultivares de oliveira introduzidas em unidades experimentais de Pelotas e Dom Pedrito. O trabalho foi desenvolvido em três, capítulos sendo: Capítulo I – Artigo de revisão bibliográfica sobre compostos bioativos no azeite de oliva e benefícios à saúde. Foram considerados os principais trabalhos a respeito da composição em ácidos graxos, compostos fenólicos, tocoferóis, carotenóides e clorofilas no azeite de oliva e sua relação com a estabilidade e redução de risco de determinadas patologias. Capítulo II - Caracterização dos azeites de olivas das cultivares Arbequina, Arbequina Maria da Fé, Koroneiki (Pelotas), Grapollo e Manzanilla (Dom Pedrito) da safra 2010/11. Frutos de cada cultivar (± 40 kg) foram colhidos e o azeite obtido por extração mecânica. Determinou-se o rendimento em azeite, acidez livre, índice de peróxidos, absorbância em ultravioleta (K232 nm e K270 nm), índice de refração, perfil de ácidos graxos, e o conteúdo de compostos fenólicos totais, tocoferóis, carotenóides e de clorofilas. Considerando-se os parâmetros avaliados, os azeites das olivas das cultivares Grapollo, Koroneiki, Arbequina Maria da Fé e Manzanilla classificaram-se como extra-virgem, enquanto que o da cultivar Arbequina como azeite de oliva virgem; Capítulo III – Caracterização dos azeites de olivas das cultivares Arbequina e Koroneiki cultivadas em Dom Pedrito em três safras consecutivas (2009/10, 2010/11 e 2011/12). Frutos de cada cultivar (± 40 kg) foram colhidos e o azeite obtido por extração mecânica. Determinou-se a acidez livre, índice de peróxidos, absorbância em ultravioleta (K232 nm e K270 nm), perfil de ácidos graxos, e o conteudo de compostos fenólicos, tocoferóis, carotenóides e de clorofilas.Com exceção do azeite de oliva da cultivar Arbequina na safra 2011/12, todas as outras amostras apresentaram índices compatíveis com azeite de oliva extra-virgem.Houve diferença nos teores dos compostos bioativos tanto entre as cultivares quanto entre as diferentes safras de uma mesma cultivar.
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