Lugar, identidade e memória: narrativas acerca do ontem (década de 1990) e do hoje (2021) dos processos emancipacionistas de Arroio do Padre/RS e Triunfo do Sul – Pelotas/RS
Resumo
A partir de 1988, com a promulgação da Constituição Federal, diversos municípios foram criados em todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, a título de exemplo, tal fato não foi diferente. Somente no município gaúcho de Pelotas/RS, na década de 1990, especificamente em 1995, iniciam-se dois processos emancipacionistas: de Arroio do Padre/RS e Triunfo do Sul – Pelotas/RS. Sendo assim, o objetivo desse trabalho consiste em analisar como que os processos emancipacionistas de Arroio do Padre e Triunfo do Sul influenciaram na relação dos moradores com seu lugar e sua identidade, a partir de percepções do passado e do presente. Para tanto, utiliza-se a abordagem qualitativa, a metodologia da história oral e a análise documental, tendo como método de análise a fenomenologia e o método de investigação do estudo de caso. Enfatiza-se, do mesmo modo, que os conceitos norteadores dessa pesquisa são o lugar, a identidade e a memória. Nesse sentido, as narrativas dos entrevistados corroboraram com o entendimento de que os processos emancipacionistas das localidades ora mencionadas estabeleceram sentimentos muito superiores a sensação de vitória ou derrota, provocada pelo resultado da consulta plebiscitária. Esses projetos emancipatórios, influenciaram na relação dos sujeitos dessa pesquisa com a percepção de lugar e identidade, além de evocarem memórias da década de 1990.
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