Miniestaquia e cultivo em recipiente da oliveira ‘Arbequina’
Resumo
A olivicultura está em expansão no Brasil; porém, para atender os diferentes nichos
de mercado é necessário estabelecer protocolos de propagação eficientes para a
obtenção de mudas de qualidade, bem como determinar as condições adequadas
para seu crescimento e desenvolvimento em recipiente, visando o uso na
ornamentação. Com base nesses aspectos, foram realizados três experimentos que
serão apresentados em capítulos. No primeiro, o objetivo foi verificar a propagação de
miniestacas de oliveira ‘Arbequina’ coletadas em diferentes posições do ramo e
submetidas a concentrações de ácido indolbutírico (AIB) e substâncias húmicas
(SoloHumics®). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em
esquema bifatorial 3x4 (posições de coleta no ramo (basal, mediana e apical) e
concentrações de AIB com SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 1.000
mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; e 3.000 mg
L
-1 AIB + 10 mL SoloHumics®)). Conclui-se que a oliveira ‘Arbequina’ pode ser
propagada por miniestacas basais e apicais submetidas ao uso de 1.000 mg L-1 de
AIB + SoloHumics®, e por miniestacas medianas tratadas com 2.000 mg L-1 de AIB +
SoloHumics®, em função do maior potencial de enraizamento. No segundo capítulo, o
objetivo foi avaliar a presença e ausência de lesão na base de miniestacas de oliveira
‘Arbequina’ submetidas a concentrações de AIB e SoloHumics®. O delineamento
experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 2x4 (presença e
ausência de lesão na base e concentrações de AIB + SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10
mL SoloHumics®; 1.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL
SoloHumics®; e 3.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®). Constatou-se que a oliveira
‘Arbequina’ pode ser propagada por miniestacas com lesão na base submetidas ao
uso de 1.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics® e por miniestacas sem lesão na base
tratadas com 3.000 mg L -1 de AIB + SoloHumics®, em função do maior potencial de
enraizamento. No terceiro capítulo, objetivou-se avaliar a utilização de diferentes
volumes de recipientes, substratos e tempo de cultivo no desenvolvimento da oliveira
‘Arbequina’. Para isto, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em
esquema trifatorial para as variáveis altura de planta, número e comprimento médio
de brotações, sendo os fatores de tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L),
substratos (casca de arroz carbonizada, Beifort S-10B® e casca de arroz carbonizada
+ Beifort S-10B®), e tempo de cultivo (30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300,
330, 360 dias). Além disso, para o comprimento de maior raiz e massa de matéria
seca de parte aérea e raízes adotou-se o esquema bifatorial, sendo os fatores de
tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L) e substratos (casca de arroz
carbonizada, Beifort S-10B®, e casca de arroz carbonizada + Beifort S-10B®).
Concluiu-se que o recipiente de 30 L contendo Beifort S-10B® pode ser usado no
cultivo da oliveira ‘Arbequina’ durante 360 dias.
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