dc.creator | Poncio, Sônia | |
dc.date.accessioned | 2022-09-21T18:53:35Z | |
dc.date.available | 2022-09-21 | |
dc.date.available | 2022-09-21T18:53:35Z | |
dc.date.issued | 2015-03-10 | |
dc.identifier.citation | PONCIO, Sônia. Bioecologia e técnicas de criação de parasitoides (Hymenoptera) nativos de três espécies de Anastrepha no Brasil e no México. 2015. 134 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade. Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8676 | |
dc.description.abstract | Fruit flies (Diptera: Tephritidae) are among the main pests of the fruit crops in Brazil.
Among the natural enemies, these pests are following the endoparasitoid larva-pupa
Doryctobracon brasiliensis (Szépligeti, 1911) (Hymenoptera: Braconidae) having
wide geographical distribution in South America and it parasites larvae of different
species of fruit flies, in different hosts. These characteristics confer D. brasiliensis
potential agent for biological control, mainly of Anastrepha fraterculus (Wiedemann,
1830) (Diptera: Tephritidae), the main species of fruit flies in southern Brazil. For
Mexico, the two mains species of fruit flies are Anastrepha ludens (Loew, 1873)
(Diptera: Tephritidae) and Anastrepha obliqua (Macquart, 1835) (Diptera:
Tephritidae), which are hosts to several species of native parasitoids, especially of
families Braconidae [Utetes anastrephae (Viereck 1913), Doryctobracon crawfordi
(Viereck, 1911) and Oppius hirtus Fischer, 1963], Eucoilidae [Odontosema
anastrephae (Flashing, 1935)], Diapriidae [Coptera haywardi Loiácono, 1981] and
Chalcididae (Dirhinus sp.). Thus, the objective of this study was to know the bio-ecology and to develop rearing techniques of native parasitoids of fruit flies. To this
end, the following studies were conducted: I) development of a rearing technique of
D. brasiliensis in larvae of A. fraterculus; II) biology of D. brasiliensis at different
temperatures: fertility life table and thermal requirements; III) rearing parasitoids
native to the Americas for biological control of A. obliqua; and IV) Is A. obliqua a
natural host of native parasitoids D. crawfordi and O. hirtus? In the first work to
develop a rearing technique of D. brasiliensis, it was determined that larvae of the 3
rd
instar of A. fraterculus are preferred for parasitism in relation to the 1
st
and 2
nd
instars. Exposure for 12-h of larvae of A. fraterculus to females of D. brasiliensis
provided a larger numbers of parasitoids, higher parasitism rate and a higher rate of
females in the offspring population. The number of 25 larvae of A. fraterculus offered
to females of D. brasiliensis provided the largest production of parasitoids. The
supply of honey at 20% to parasitoids is essential to generate a greater number of
offspring with more longevity. In the second work, we observed that females kept at
different temperatures produced more parasitoids at temperatures 18-22°C, and the
number of offspring per female ranged from 99.4 to 173.8, respectively. Longevity of
males and females was inversely proportional to temperature, ranging from 43.9 to
7.4 d for females and from 24.4 to 4.6 d for males, at temperatures 15-30°C,
respectively. The duration of the biological cycle (egg-adult) ranged from 41.2 d at 18°C to 20.9 d at 25°C. At temperatures 15, 28 and 30° C, there was no development
of immature stages of D. brasiliensis. At 20 and 22° C, we observed the high st
values of the net reproduction rate (Ro) and finite reason of increase (λ), which
means that at the estimated optimum temperature (21°C), the population of D.
brasiliensis increased 47 times each generation. The lower temperature threshold for
development or base temperature (Tb) and thermal constant (K) were 10.0°C and
303.2 degree/days. In the third work, we observed that not all parasitoid species
studied develop with the same efficiency in larvae of A. obliqua, where U.
anastrephae and C. haywardi showed the greatest potential for laboratory rearing.
Utetes anastrephae showed better development in young larvae (5-6 d), which
provided a greater emergence of adults and, consequently, higher parasitism rate,
with higher survival rate. Coptera haywardi presented better development in pupae 1-4 d of age, where they obtained greater emergence and parasitism rates, adults with
greater flying skills and greater longevity. In fourth work, we observed that D.
crawfordi and O. hirtus prefer to parasitize larvae of A. ludens and that they cannot
complete their development in larvae of A. obliqua, although they oviposit in this host.
There is encapsulation and melanization of larvae in both parasitoid species. The
information obtained in these works contribute to improve knowledge of bio -ecology
of the parasitoid species of fruit flies and provide the establishment of rearing
techniques for these species. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Anastrepha fraterculus | pt_BR |
dc.subject | Anastrepha obliqua | pt_BR |
dc.subject | Anastrepha ludens | pt_BR |
dc.subject | Hymenoptera | pt_BR |
dc.subject | Controle biológico | pt_BR |
dc.subject | Moscas-das-frutas | pt_BR |
dc.subject | Biological control | pt_BR |
dc.subject | Fruit flies | pt_BR |
dc.title | Bioecologia e técnicas de criação de parasitoides (Hymenoptera) nativos de três espécies de Anastrepha no Brasil e no México | pt_BR |
dc.title.alternative | Bioecology and rearing techniques of native parasitoids (Hymenoptera) of three species of Anastrepha spp. in Brazil and Mexico. | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/6479881681983671 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/4976970583090892 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Garcia, Mauro Silveira | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2702180857739560 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co2 | Montoya Gerardo, Pablo Jesús | |
dc.description.resumo | Dentre as principais pragas da fruticultura no Brasil, destacam-se as moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae). Dentre os inimigos naturais destas pragas, destaca-se o
endoparasitoide larva-pupa Doryctobracon brasiliensis (Szépligeti, 1911)
(Hymenoptera: Braconidae) que possui ampla distribuição geográfica na América do
Sul e parasita larvas de diferentes espécies de moscas-das-frutas, em diferentes
hospedeiros. Estas características o fazem um potencial agente de controle
biológico, especialmente de Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera:
Tephritidae), principal espécie de mosca-das-frutas praga da fruticultura no sul do
Brasil. Para o México, as duas principais espécies de moscas-das-frutas são
Anastrepha ludens (Loew, 1873) (Diptera: Tephritidae) e Anastrepha obliqua
(Macquart, 1835) (Diptera: Tephritidae), as quais são hospedeiras de várias
espécies de parasitoides nativos, com destaque para os das famílias Braconidae
[Utetes anastrephae (Viereck 1913), Doryctobracon crawfordi (Viereck, 1911) e
Opius hirtus Fischer, 1963], Eucoilidae [Odontosema anastrephae (Borgmeier,
1935)], Diapriidae [Coptera haywardi Loiácono, 1981] e Chalcididae (Dirhinus sp.)
Assim, o objetivo deste trabalho foi conhecer a bioecologia e desenvolver técnicas
de criação para parasitoides nativos de moscas-das-frutas. Para tal, foram
realizados os seguintes estudos: I) desenvolvimento de uma metodologia de criação
de D. brasiliensis em larvas de A. fraterculus; II) biologia de D. brasiliensis em
diferentes temperaturas: tabela de vida de fertilidade e exigências térmicas; III)
criação de parasitoides nativo das Américas para o controle biológico de A. obliqua;
e IV) seria A. obliqua hospedeiro natural dos parasitoides nativos D. crawfordi e O.
hirtus? No primeiro trabalho, onde se realizou experimentos visando o
desenvolvimento de uma técnica de criação de D. brasiliensis, determinou-se que
larvas de 3º instar de A. fraterculus são preferidas para o parasitismo em relação às
do 1º e 2º instar. O tempo de 12h de exposição de larvas de A. fraterculus a fêmeas
de D. brasiliensis propiciou a produção de um maior número de parasitoides, maior
percentual de parasitismo e maior proporção de fêmeas na população descendente.
A quantidade de 25 larvas de A. fraterculus oferecidas por fêmea de D. brasiliensis,
propiciou a maior produção de parasito ides. O fornecimento de mel a 20% para os
parasitoides é essencial para que se produza maior quantidade de descendentes e sejam mais longevos. No segundo trabalho, observou-se que fêmeas mantidas nas
diferentes temperaturas produziram uma maior quantidade de parasitoides na faixa
térmica de 18 a 22ºC, sendo que o número de descendentes gerados por fêmea
variou de 99,4 a 173,8, respectivamente. A longevidade de machos e de fêmeas foi
inversamente proporcional à temperatura, variando de 43, 9 a 7,4 dias para fêmeas e
de 24,4 a 4,6 dias para machos, nas temperaturas de 15 a 30ºC, respectivamente. A
duração do ciclo biológico (ovo-adulto) variou de 41,2 dias a 18ºC para 20,9 dias a
25ºC. Nas temperaturas de 15, 28 e 30ºC não ocorreu desenvolvimento dos estágios
imaturos de D. brasiliensis. A 20 e 22°C foram observados os maiores valores da
taxa líquida de reprodução (Ro) e de razão finita de aumento ( λ), de forma que na
temperatura ótima estimada (21°C), a população de D. brasiliensis aumentou 47
vezes a cada geração. O limiar térmico inferior de desenvolvimento ou temperatura
base (Tb) e a constante térmica (K) foram de 10,0ºC e 303,2 graus -dia. No terceiro
trabalho, determinou-se que nem todas as espécies de parasitoides estudadas, se
desenvolvem com a mesma eficiência em imaturos de A. obliqua, onde U.
anastrephae e C. haywardi apresentaram maior potencial para a criação em
laboratório. Utetes anastrephae apresentou melhor desenvolvimento em larvas
jovens (de 5 - 6 dias), das quais se obteve uma maior emergência de adultos e
consequentemente, maior porcentagem de parasitismo, com maior taxa de
sobrevivência. Coptera haywardi apresentou melhor desenvolvimento em pupas de
1 a 4 dias de idade, onde se obteve maior emergência, maior parasitismo, adultos
com maior habilidade de voo e maior longevidade. No quarto trabalho, ficou
evidenciado que D. crawfordi e O. hirtus preferem parasitar larvas de A. ludens e
que não podem completar seu desenvolvimento em larvas de A. obliqua, apesar de
ovipositarem neste hospedeiro. Ocorreu encapsulamento e melanização dos
imaturos de ambas espécies de parasitoides. As informações obtidas nestes
trabalhos contribuem para um maior conhecimento da bioecologia das espécies de
parasitoides de moscas-das-frutas e propiciam o estabelecimento de técnicas de
criação para estas especies. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOSSANIDADE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Nava, Dori Edson | |