A relação entre a justiça e a condenação eterna na obra A Cidade de Deus de Santo Agostinho
Resumen
A justiça foi sempre entendida como a virtude que dá a cada qual o que lhe é devido, e Agostinho lhe completou o sentido incluindo a Deus nessa operação, demonstrando que é preciso também dar a Deus o que é de Deus. A justiça divina exige o amor a ele e ao próximo, mas o homem é incapaz de obedecer a essas normas, pois quando desobedeceu a Deus na Queda, ele herdou a ignorância e a fraqueza, que lhe impedem de fazer o bem. Deus, então, providenciou um escape, enviou Jesus para pagar o preço pelo pecado humano, e imputou sua justiça àquele que o recebe. Esse se torna capaz de fazer o bem por meio da graça divina, vive para Deus, não mais para si, tem a alma ressuscitada na primeira ressurreição, passa a ser cidadão da Cidade de Deus, e viverá para sempre em bem aventurança eterna, pois não será condenado, quando ocorrer o Juízo Final. Mas a justiça de Deus será cumprida, assim a condenação e o suplício eternos aguardarão aquele que não recebeu a Cristo nessa vida, vive para si, não para Deus, não teve a alma renascida, por conseguinte é alvo da condenação, e não se mudou da Cidade dos Homens para a Cidade de Deus. No Juízo Final, os corpos de ambos, fiéis e infiéis, serão ressuscitados, onde os justos receberão a vida eterna, e os injustos receberão a condenação eterna.
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