dc.creator | Costa, Janaína Calu | |
dc.date.accessioned | 2023-02-06T20:10:35Z | |
dc.date.available | 2016-12-16 | |
dc.date.available | 2023-02-06T20:10:35Z | |
dc.date.issued | 2016-12-16 | |
dc.identifier.citation | COSTA, Janaína Calu. Discriminação de gênero na mortalidade de crianças em
países de baixa e média renda [dissertação de mestrado]. Pelotas: Programa de PósGraduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas; 2016. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9071 | |
dc.description.abstract | Introduction: Mortality of children under five years reflects the living conditions as well
as the coverage and quality of health care. Under natural conditions, it is expected that
boys would die more than girls due their greater biological frailty. However, gender
discrimination can change this relationship. Objective: To compare two approaches
proposed in the literature to identify low- and middle-income countries where there is
excess mortality of girls and explore some of its main determinants. Methods: We used
data from Demographic and Health Surveys conducted in 60 low- and middle-income
countries between 2005 and 2014. The mortality of girls observed in these countries was
compared to expected values resulting from two distinct approaches to estimate the excess
female mortality. The “prescriptive” approach provides an expected value based on
historical mortality data from selected populations where gender discrimination was
considered low or absent. The “descriptive” approach is derived from global estimates
based on all countries with available data, including those affected by gender
discrimination. To assess gender discrimination regarding access to healthcare, it was
calculated the proportion of children with common childhood conditions (diarrhea, fever,
or symptoms of pneumonia) who were taken to an appropriate healthcare provider. This
indicator was stratified by sex at the national level and by wealth quintiles. Ecological
analyses were performed to assess whether the excess mortality of girls and the health
careseeking varied according to region of the world, the predominant religion, the
national income, the wealth concentration and three different indices of gender inequality.
Results: Although the magnitude of excess female mortality varies between the two
models, the results at the national level were strongly correlated (r = 0.989; p <0.001).
The “prescriptive” approach identified a significant excess female mortality in 20
countries; the descriptive model identified only one country. The thirteen countries with
the highest excess of female mortality and the ten countries with lower values were the
same for both models. The highest averages of excess female mortality were identified
in South Asia and Middle East & North Africa. Regarding careseeking, eight countrieswere identified with significant differences between girls and boys, and among six of
them, the frequencies were lower among girls. Four countries were identified in both
gender bias analyses: India, Egypt, Liberia and Yemen. Furthermore, lower careseeking
for girls tended to be more common in countries with high income concentration
(p=0.039), and predominance of the Muslim religion (p=0.006). Conclusion: Despite the
differences in the magnitude of the estimates, both models provide a similar ranking of
countries with excess mortality of girls. Countries in which was identified gender bias
require attention to be assured proper care and protection of girls. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Sem bolsa | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Discriminação de gênero | pt_BR |
dc.subject | Mortalidade infantil | pt_BR |
dc.title | Discriminação de gênero na mortalidade de crianças em países de baixa e média renda | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Silva, Inácio Crochemore Mohnsam da | |
dc.description.resumo | Introdução: A mortalidade de crianças menores de cinco anos reflete as condições de
vida, assim como a cobertura e qualidade da assistência à saúde. Em condições naturais,
espera-se que meninos morram mais do que meninas devido à sua maior fragilidade
biológica. No entanto, a discriminação de gênero pode mudar essa relação. Objetivo:
Comparar duas abordagens propostas na literatura para identificar países de baixa e média
renda em que há excesso de mortes de meninas e explorar alguns de seus principais
determinantes. Métodos: Foram utilizados dados de Pesquisas de Demografia e Saúde
conduzidas em 60 países de baixa e média renda entre 2005 e 2014. A mortalidade de
meninas observada nesses países foi comparada com valores esperados resultantes de
duas abordagens distintas para estimar o excesso de mortes femininas. A abordagem
“prescritiva” estipula um valor esperado baseado em dados históricos de mortalidade de
populações selecionadas, em que a discriminação de gênero foi considerada baixa ou
ausente. A abordagem “descritiva” é derivada de estimativas globais baseadas em todos
os países com dados disponíveis, incluindo aqueles afetados por discriminação de gênero.
Para avaliar a discriminação de gênero no acesso a cuidados médicos, foi calculada a
proporção de crianças com condições comuns da infância (diarreia, febre, ou sintomas de
pneumonia) que foram levadas a um profissional de saúde qualificado. Esse indicador foi
estratificado por sexo, em nível nacional e por quintis de riqueza. Análises ecológicas
foram realizadas para avaliar se o excesso de mortes de meninas e a busca por cuidado
variaram conforme a região do mundo, a religião predominante, a renda nacional, a
concentração de riqueza e três índices distintos de desigualdade de gênero. Resultados:
Apesar de a magnitude de excesso de mortes femininas variar entre os dois modelos, os
resultados em nível nacional estão fortemente correlacionados (r=0.989; p<0.001). O
modelo prescritivo identificou um excesso significativo de mortes femininas em 20
países; o modelo descritivo identificou apenas um país. Os treze países com maiores
valores de excesso de mortes femininas e os dez países com menores valores são osmesmos de acordo com ambos os modelos. No Sul da Ásia e Oriente Médio/Norte da
África foram identificadas as maiores médias de excesso de mortalidade de meninas. Em
relação à busca por cuidado, oito países foram identificados com diferenças significativas
entre meninas e meninos e, em seis deles, as frequências foram menores entre as meninas.
Quatro países foram identificados em ambas as análises de viés de gênero: Índia, Egito,
Libéria e Iêmen. Observa-se que menor busca por cuidado para meninas tende a ser
observada em países com maior concentração de renda (p=0.039) e predominância da
religião muçulmana (p=0.006). Conclusão: Apesar das diferenças na magnitude das
estimativas, ambos os modelos fornecem um ranking similar de países com excesso de
mortes de meninas. Países nos quais foi identificado viés de gênero demandam atenção
para que seja assegurado cuidado e proteção adequados às meninas. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Victora, César Gomes | |