Avaliação de facas, superfícies de contato e carcaças quanto a contaminação por bactérias aeróbias mesófilas e Enterobacteriaceae em um frigorifico de suínos do Rio Grande Do Sul

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Data
2021-03-11Autor
Stadtlober, Graziely Amorim Weiand Stadtlober
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A carne suína é a proteína, de origem animal mais consumida no mundo, desse
modo, a responsabilidade de disponibilizar um produto inócuo deve ser através do
gerenciamento dos riscos microbiológicos, objetivando a estabilidade econômica da
cadeia produtiva e, principalmente, a saúde humana. Assim, este estudo teve como
objetivo avaliar as facas, superfícies de contato e carcaças quanto a contaminação
por bactérias aeróbias mesófilas e Enterobacteriaceae em um frigorifico de suínos
do Rio Grade Do Sul. O estudo foi realizado em frigorífico de suínos, localizado na
Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, sob Serviço de Inspeção Federal
(SIF). Foram obtidas cento setenta e uma (171) amostras, sendo aplicadas análises
para dois grupos de microrganismos (aeróbios mesófilos e Enterobacteriaceae). Nos
resultados sobre o efeito do tempo na qualidade microbiológica das facas do abate a
maior variação média de aeróbios mesófilos foi no tempo 2, ficando entre 0,00 e
1,67 log UFC/cm2
, assim como no tempo 2 também apresentou a maior variação de
Enterobacteriaceae (0,00 e 0,36 log UFC/cm2
). Enquanto para as facas da desossa
e refilamento dos cortes, a maior variação média de aeróbios mesófilos ficou, entre
0,10 e 1,53 log UFC/cm2 no tempo 1 e, de 0,00 para 0,23 log UFC/cm2 para
Enterobacteriaceae. Nas análises da água do tanque de escaldagem e das
superfícies dos equipamentos a variação média ficou entre 0, 69 e 4,17 log UFC/cm2
para aeróbios mesófilos e para Enterobacteriaceae, a variação média ficou entre
0,00 e 1,46 log UFC/cm2
. Nas análises das carcaças a variação média ficou entre
2,52 e 3,07 log UFC/cm2 de aeróbios mesófilos e para Enterobacteriaceae, entre
0,20 e 1,41 log UFC/cm2
. Através dos dados obtidos conclui-se que as facas e
equipamentos utilizados durante as operações de abate podem ser um veículo de
contaminação microbiológica. A elevada contagem de aeróbios mesófilos, nas
superfícies das lâminas das facas da desossa após a higienização, é um indicativo
de procedimentos de higiene pré-operacional deficientes, desses utensílios.
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