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A nasalidade vocálica do português brasileiro : evidências empíricas para a sua representação

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Tese_Bruna Teixeira Correa.pdf (4.554Mb)
Fecha
2023-08-31
Autor
Correa, Bruna Teixeira
Metadatos
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Resumen
Este estudo investiga o estatuto fonológico das vogais nasais do português brasileiro por meio de dados acústicos e perceptuais. O principal objetivo do trabalho é buscar, por meio da análise de dados experimentais e tendo como base a Fonologia Gestual (BROWMAN; GOLDSTEIN, 1986), argumentos para a representação fonológica das vogais nasais do português brasileiro, se constituídas por um ou por dois segmentos. Os objetivos específicos do trabalho são: aferir a contribuição do uso de diferentes experimentos de análise (acústico e perceptual) para a discussão da representação fonológica das vogais nasais; descrever as características do sinal acústico nasal das vogais nasais do português brasileiro; investigar a influência dos momentos acústicos das vogais nasais na percepção desses segmentos enquanto unidades fonológicas; comparar acústica e perceptualmente o comportamento das vogais nasais em suas diferentes constituições às vogais nasalizadas por uma consoante posterior; e formalizar a nasalidade do PB, a partir de pautas gestuais, e, portanto, explicar a constituição da representação fonológica das vogais nasais a partir da Fonologia Gestual. Para cumprir com esses objetivos, foram realizados dois experimentos, um acústico e outro perceptual. As coletas do experimento acústico foram realizadas no Laboratoire de Phonétique et Phonologie, da Université Paris III – Sorbonne Nouvelle, em Paris/França. O corpus desse experimento conta com pares de logatomas trissilábicos e paroxítonos, elaborados com o objetivo de apresentar a nasalidade vocálica distintiva. Esses logatomas foram inseridos em frase-veículo, com as cinco vogais nasais do português brasileiro – [ɐ̃], [ẽ], [ĩ], [õ], [ũ] –, juntamente com logatomas que contivessem as suas contrapartes orais. Essas vogais estão distribuídas entre sílabas pretônicas e tônicas e seus contextos anteriores se constituíram das oclusivas [p t k] e seus contextos posteriores constituíram-se das plosivas [p, t, k] e das fricativas [f, s, ʃ] surdas. O experimento contou com 5 informantes, as quais produziram 598 dados. Foram observados e analisados – por meio do software PRAAT – os sinais acústicos oral e nasal, com o objetivo de melhor compreender a propagação da nasalidade nesses segmentos. Os resultados apontaram: (i) a predominância de vogais compostas pelos momentos acústicos Oral+Nasal+Murmúrio (O+N+M) e Nasal+Murmúrio (N+M) em detrimento de Oral+Murmúrio (O+M); (ii) ausência de padrão de antecipação de nasalidade coarticulatória, o que foi observado para vogais nasalizadas, sem diferenças consideráveis na duração relativa do momento acústico oral, independentemente do ponto de articulação seguinte e (iii) semelhanças entre o tempo para o início do abaixamento do palato mole observado por Amelot et al. (2008) para vogais monofonêmicas francesas e nossos resultados. O segundo experimento, relativo à percepção, teve sua coleta realizada no FONAPLI – Laboratório de Fonética Aplicada –, na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Fizeram os testes de identificação e de discriminação – criados por meio do software Psychopy – 13 ouvintes mulheres, as quais geraram um total de 6396 dados. Foram criados e manipulados estímulos a fim de: avaliar a percepção da vogal nasal, levando em conta suas diferentes constituições (ONM, NM e OM); verificar o papel do murmúrio na percepção da vogal nasal do PB, considerando suas diferentes constituições; e avaliar as diferenças de percepção que se estabelecem entre vogais nasais e nasalizadas. Os principais resultados apontaram que: (i) a constituição de fases não parece ter interferência da variação dialetal, já que os resultados do teste piloto e da coleta final, que contavam com informantes de naturalidades diferentes, foram bastante semelhantes; (ii) a constituição OM não parece ser satisfatoriamente reconhecida pelas informantes, apresentando um tempo maior de reação e um número expressivo de erros nos estímulos relativos à confiabilidade; (iii) vogais nasais ONM e NM, mesmo sem o murmúrio, são entendidas como nasais, OM, porém, ao contrário; (iv) a vogal nasalizada sem consoante é entendida como oral, o que mostra percepções diferentes para esses segmentos. A análise via Fonologia Gestual – especialmente a formalização por meio de pautas gestuais – permitiu evidenciar, para as vogais de constituição ONM e NM, um padrão em fase dos gestos articulatórios envolvidos, ao contrário do que seria esperado para uma representação fonológica constituída por dois segmentos, formando uma sílaba VC. A constituição OM, porém, pode ser formalizada por meio de duas representações, uma que apresenta padrão de antifase entre o gesto vélico e os gestos vocálicos e outra em que a sobreposição gestual entre o gesto vélico e os gestos da consoante seguinte responde pela ausência da fase nasal, não estando relacionada, portanto, a uma relação de antifase. Assim, como foi possível constatar, por meio dos resultados decorrentes da análise de dados experimentais da sua formalização por meio das pautas gestuais, indicia-se uma representação fonológica das vogais nasais do português brasileiro como constituída por apenas um segmento.
URI
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13991
Colecciones
  • PPGL: Dissertações e Teses [296]

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