Espaços simbólicos e memórias socioespaciais na comunidade Quilombola Brasa Moura, Piratini/RS: percepções a partir da Cartografia Social
Fecha
2025-02-03Autor
Silva , Rebeca Jeronimo Nunes da
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A proposta apresentada teve como objetivo central analisar como a Cartografia Social pode servir como um instrumento para dar visibilidade às memórias socioespaciais da comunidade quilombola Brasa Moura, situada no Município de Piratini/RS. Para isso, elencamos os seguinte objetivos específicos: a) caracterizar os espaços de resistência dessa comunidade; b)registrar as memórias socioespaciais dos sujeitos participantes da pesquisa, por meio de entrevistas narrativas; c) espacializar as respectivas memórias utilizando a Cartografia Social com seus recursos dos mapas mentais e do mapeamento participativo e d) Elaborar com base nas contribuições da Cartografia Social, material pedagógico (mapa participativo e maquete), no intuito de contribuir para a discussão sobre temas voltados às temáticas afro-brasileiras. Aliado a isto, adotamos uma postura filosófica fundamentada na Geografia humanística com enfoque em aspectos da fenomenologia atrelados a Cartografia Social. Para os nossos procedimentos metodológicos, nos pautamos sobre a perspectiva da análise qualitativa, pois como esta proposta teve como pilar central trabalhar com questões ligadas a subjetividades dos indivíduos, acreditamos que esta, possibilitou uma maior liberdade para a compreensão das representações cartográficas que foram elaboradas. Como resultados, percebemos que a partir da elaboração dos mapas mentais e do mapeamento participativo com a sua respectiva análise, evidenciou a Cartografia Social como uma ferramenta de empoderamento e visibilidade. A representação cartográfica permitiu que os sujeitos não apenas delimitassem o seu território fisicamente, mas também demonstrassem suas memórias, histórias, afetos e dilemas, com a utilização de simbologias pouco convencionais em mapas lidos como tradicionaisCUNHA, Vitor Borges. Uma análise documental e historiográfica do duplo sabbath na Etiópia Cristã (séculos XIV-XVI)