Mostrar registro simples

dc.creatorPertuzatti, Bianca Becker
dc.date.accessioned2025-10-22T09:03:33Z
dc.date.available2025-10-21
dc.date.available2025-10-22T09:03:33Z
dc.date.issued2025-08-15
dc.identifier.citationPERTUZATTI, Bianca Becker. Os territórios ocupados pelas personagens em situação de rua: um outro olhar sobre as cidades em Menos que um e Maremoto. Orientador: Gustavo Henrique Rückert. 2025. 113 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/18228
dc.description.abstractThis research presents an analysis of two literary works: Menos que um (2022), by Patrícia Melo, and Maremoto (2021), by Djaimilia Pereira de Almeida. Both works feature unhoused characters at the center of the narrative, thus representing a heterogeneous group of people who make up one of the most vulnerable layers of what Zygmunt Bauman (2005) defines as “wasted lives”, that is, people considered disposable by a globalized system that prioritizes profit over life. This system drives a constant increase in people living on the streets, which can also be observed in the two countries where the objects of this research were produced and where their fictional narratives are set: Brazil and Portugal. These people live mainly in the center of large cities and are invisible both in urban spaces and in narratives. Literature is no exception to this process of exclusion, and so the objects analyzed here fill the gaps in the literary field by focusing on people who are underrepresented in contemporary works. This representation, in turn, allows for the expansion of the narrative universe through the inclusion of new perspectives and contributes to the fight for the rights of these people by exposing the conditions in which they live. Therefore, within this broader theme, the focus of analysis was established on the territory occupied by unhoused characters, seeking to understand how such perspectives contribute to the construction of new urban narratives. In an intertext with geographical studies, we start here from the understanding, based on Rogério Haesbaert (2005; 2009; 2015; 2024), that territory is the result of power relations that permeate spaces. From this perspective, Haesbaert highlights two processes that make up territorialization: domination, related to the functional dimension of the territory, and appropriation, related to the symbolic-cultural dimension. For a more in-depth analysis, other references were used, with emphasis on the studies of Milton Santos (2004; 2005), Zygmunt Bauman (2005) and Teresa Caldeira (2000). All these contributions allowed us to observe, in Menos que um and Maremoto, the spatial segregations that mark the deterritorialization of characters living on the streets and the ways they find to survive and resist, constructing precarious territorializations.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectMenos que umpt_BR
dc.subjectMaremotopt_BR
dc.subjectPersonagens em situação de ruapt_BR
dc.subjectTerritóriopt_BR
dc.subjectLiteratura contemporâneapt_BR
dc.subjectUnhoused characterspt_BR
dc.subjectTerritorypt_BR
dc.subjectContemporary literaturept_BR
dc.titleOs territórios ocupados pelas personagens em situação de rua: um outro olhar sobre as cidades em Menos que um e Maremotopt_BR
dc.title.alternativeThe territories occupied by unhoused characters: another look at the cities in Menos que um and Maremotopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2274602966357906pt_BR
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0002-9267-5229pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3426796078386126pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa apresenta uma análise de duas obras literárias: Menos que um (2022), de Patrícia Melo, e Maremoto (2021), de Djaimilia Pereira de Almeida. Ambas as obras trazem para o centro da narrativa personagens em situação de rua, representando, assim, um grupo heterogêneo de pessoas que compõem uma das camadas mais vulneráveis do que Zygmunt Bauman (2005) define como “seres humanos refugados”, isto é, pessoas consideradas descartáveis por um sistema globalizado que prioriza o lucro em detrimento da vida. Esse sistema impulsiona um aumento constante de pessoas vivendo em situação de rua, o que pode ser observado, também, nos dois países em que foram produzidos os objetos desta pesquisa e onde se passam suas narrativas ficcionais: Brasil e Portugal. Tais pessoas habitam, principalmente, o centro das grandes cidades e são invisibilizadas tanto no espaço urbano como nas narrativas. A literatura não é uma exceção nesse processo de exclusão, portanto, os objetos aqui analisados suprem ausências do campo literário ao trazerem para o foco pessoas escassamente representadas nas obras contemporâneas. Essa representatividade permite, por sua vez, a expansão do universo narrativo a partir da inserção de novas perspectivas e contribui para a luta pelos direitos dessas pessoas através do desmascaramento das condições em que vivem. Sendo assim, dentro dessa temática mais ampla, foi estabelecido como foco de análise o território ocupado pelas personagens em situação de rua, buscando compreender, também, como tais perspectivas contribuem para a construção de novas narrativas urbanas. Em um intertexto com os estudos geográficos, parte-se aqui da compreensão, fundamentada por Rogério Haesbaert (2005; 2009; 2015; 2024), de que o território é o resultado das relações de poder que atravessam os espaços. Nessa perspectiva, Haesbaert destaca dois processos que compõem a territorialização: o domínio, relacionado à dimensão funcional do território, e a apropriação, relacionada à dimensão simbólico-cultural. Para uma análise mais densa foram utilizadas outras referências, com destaque para os estudos de Milton Santos (2004; 2005), Zygmunt Bauman (2005) e Teresa Caldeira (2000). Todos esses aportes permitiram observar, em Menos que um e Maremoto, as segregações espaciais que marcam a desterritorialização das personagens em situação de rua e os modos que elas encontram de sobreviver e resistir, construindo territorializações precárias.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Rückert, Gustavo Henrique
dc.subject.cnpq1LETRASpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples