Bactérias ácido lácticas isoladas de silagem de colostro bovino: Potencial probiótico e viabilidade de imobilização celular utilizando como suporte grãos de soja

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Data
2017-02-23Autor
Vitola, Helena Reissig Soares
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Bactérias ácido lácticas, com potencial probiótico, são consideradas de grande
interesse para o mercado de alimentos funcionais, os quais estão em expansão,
devido à contribuição desses alimentos à saúde dos indivíduos. Objetivou-se no
presente estudo isolar, caracterizar bactérias acido lácticas com potencial probiótico
e imobilizar em grãos de soja, a fim de manter sua viabilidade durante o
armazenamento. Foram realizados testes para isolamento e caracterização
(coloração de Gram, presença de catalase, propriedades tecnológicas, fermentação
de carboidratos) dos isolados a partir de silagem de colostro bovino; avaliação dos
parâmetros de segurança microbiológica (atividade das enzimas, hemolisina, DNase
e gelatinase, susceptibilidade a antimicrobianos de uso clínico e perfil plasmidial),
avaliação do potencial probiótico (simulação da tolerância ao trânsito
gastrointestinal, capacidade de auto-agregação, co-agregação, hidrofobicidade,
atividade da enzima β galactosidase e atividade antagonista), avaliação da produção
de exopolissacarídeos, identificação molecular, imobilização celular utilizando como
suporte grãos de soja e microscopia eletrônica de varredura do biocatalizador. Dos
isolados caracterizados como bactérias ácido lácticas, seis foram eleitos em testes
preliminares (potencial tecnológico, resistência a diferentes concentrações de bile e
fermentação de açúcares), três apresentaram-se seguros microbiológicamente e um
caracterizou-se como potencialmente probiótico. A bactéria selecionada para
imobilização, SCL3, pertencente ao gênero Lactobacillus da espécie casei,
produtora de exopolissacarídeo, passou por processo fermentativo que permitiu a
adsorção de células na superfície dos grãos de soja. A imobilização possibilitou a
viabilidade das células em concentração de 6,23 log UFC.g
-1
e 6,71 log UFC.g
-1
até
o final do 300
dia de armazenamento após secagem (liofilização) e em refrigeração,
respectivamente. A microscopia eletrônica de varredura permitiu a visualização das
células aderidas a superfície dos grãos de soja.
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