Variação da umidade de sementes em plantas de soja cultivadas no extremo sul do Brasil

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Data
2015-05-06Autor
Fonseca, Daniel Ândrei Robe
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O objetivo do trabalho foi avaliar a distribuição de umidade durante a fase de maturação fisiológica das sementes de soja nas condições de solo do extremo sul do Brasil. O experimento foi realizado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), na unidade Clima Temperada – Estação Experimental Terras Baixas, localizado no município de Capão do Leão – RS. Foram utilizadas as
cultivares BMX Turbo RR de hábito de crescimento indeterminado, grupo de maturação 5.8, ciclo super-precoce e BMX Ativa RR de hábito de crescimento determinado, grupo de maturação 5.6, ciclo super-precoce. Para avaliação da dispersão umidade das sementes dentro da mesma planta, foram marcadas cem plantas pelo mesmo estágio de maturação. A colheita começou no amarelecimento das primeiras vagens na planta, e depois disso, a cada dois ou três dias, duas plantas foram colhidas de cada cultivar. Para a safra 2012/2013 foram realizadas treze colheitas durante vinte oito dias. Já na safra 2013/2014 foram realizadas sete colheitas durante quatorze dias, sendo as vagens destacadas uma a uma de cada
planta e debulhadas manualmente para a determinação de umidade de cada legume. O hábito de crescimento das cultivares de soja, para grupos de maturação similares, não influencia nas médias de umidade durante o processo de secagem a campo de sementes de soja, compreendido entre o ponto de maturidade fisiológica e o ponto de colheita. No ponto de colheita, a variação de umidade de sementes em
uma planta de hábito de crescimento determinado é menor do que a encontrada em sementes de uma planta de hábito indeterminado. O período em que as primeiras sementes entram no estádio de maturação fisiológica pode variar de 15 a 25 dias até o ponto possível da realização da colheita.
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