Avaliação do consumo dietético em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista

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Data
2017-07-28Autor
De Leon, Cristielle Aguzzi Cougo
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Conhecer a adequação do consumo de energia, macronutrientes e micronutrientes antioxidantes, a partir da alimentação de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista. Estudo transversal, realizado em Centro de Atendimento ao Autista com alunos de 2 a 18 anos de idade. Foram coletadas variáveis sociodemográficas,clínicas e de consumo alimentar em entrevista realizada com os responsáveis. Posteriormente, foram realizadas as medidas antropométricas. As variáveis analisadas foram o consumo de carboidrato, proteína, lipídeo e vitaminas B12, C, A, E; além de ferro, selênio, zinco e valor energético total da dieta. A maioria dos alunos com TEA (84,6%, n=77) eram meninos, com idades entre 2 e 8 anos (70,0%, n=59). O excesso de peso prevaleceu para 64,8% (n=57) da amostra. O consumo das vitaminas C e A correspondeu a valores abaixo da EAR para, respectivamente, 23% (n=21) e 83% (n=60) dos avaliados, com idades de 9 a 18 anos estes percentuais foram superiores (vit. C 44%, n=14, p<0,001; vit. A 84%, n=26, p=0,018) aos exibidos pelos mais jovens de 2 a 8 anos (vit. C 12%, n=7; vit. A 59%, n=34). A ingestão de selênio e zinco ficaram abaixo das necessidades em 43% (n=38) e 19% (n=17). Na faixa etária entre 9 e 18 anos estes percentuais foram superiores (Se 58%, n=18 e Zn 31%, n=10) aos apresentados por aqueles entre 2 e 8 anos (Se 34%, n=20, p=0,043 e Zn 12%, n=7, p=0,046). Quanto aos alimentos mais citados, o leite de vaca foi o que mais contribuiu para as vitaminas (A, B12 e E) e os minerais (Se e Zn). Embora o consumo de energia e a distribuição de macronutrientes da alimentação tenham sido adequados para crianças e adolescentes com TEA, a ingestão de vitaminas e minerais ficou abaixo das necessidades de uma parcela da amostra.
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