Gerhard Richter e Herta Müller ou: quando as imagens se posicionam
Fecha
2017-12-21Autor
Cuadros, Lóren Cristine Ferreira
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O artista plástico alemão Gerhard Richter tem causado certa controvérsia com sua abordagem do Holocausto que utiliza a técnica da pintura abstrata. Uma de suas obras mais recentes, “Birkenau”, tem como pano de fundo as fotografias tiradas pelos prisioneiros judeus que integravam o Sonderkommando em 1944. Alguns críticos acusam o trabalho de Richter de esconder a verdade de Auschwitz. Por sua vez, o romance “Tudo o que tenho levo comigo”, da escritora romeno-alemã Herta Müller, é constituído por uma série de imagens poéticas que são produto da visão pictórica de seu narrador, Leo Auberg. Aos dezessete anos, o jovem romeno é deportado para um gulag após a ocupação de seu país pelas tropas soviéticas e encontra na observação da beleza dos elementos de seu cotidiano no campo de trabalhos forçados uma forma de resistir à violência física e psicológica a que é submetido. O presente trabalho tem como objetivo sugerir que em vez de encobrir os horrores dos campos de concentração e de trabalhos forçados, a estetização presente nas obras de Richter e
Müller evidencia a crueldade dos crimes cometidos pelos nazistas e soviéticos.
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