Da cidade tradicional à cidade-jardim: modernidade em Pelotas na primeira metade do século XX.
Resumen
As teorias urbanas são importantes e devem ser estudadas e analisadas pelo valor propositivo que tiveram ao longo da história como instrumento de configuração da cidade em prol da melhoria da vida urbana. No início do século XX, os conceitos inovadores da teoria da cidade-jardim, como instrumento de política urbana no controle do desenvolvimento físico-espacial e como organizador do espaço ao tentar unir características do campo e da cidade e melhorar a qualidade de moradia das pessoas, refletiram-se em diversos planos urbanos de vários países. Em Pelotas, como em outras cidades do Brasil, devido ao rápido crescimento urbano foram necessárias transformações no seu tecido. Se as primeiras concepções urbanísticas adotavam o traçado ortogonal como elemento estruturante da cidade, as novas ideias urbanas que surgiram na Europa durante o século XIX e XX, em resposta aos problemas gerados pela Revolução Industrial, chegaram até o sul do Brasil trazendo novos traçados que geraram novas configurações no espaço urbano. Assim, o objetivo desse trabalho é analisar como a teoria da cidade-jardim repercutiu no Plano Geral de Pelotas de 1922, idealizado pelo arquiteto Fernando Rullmann, e no Plano de Expansão de 1927, elaborado pelo engenheiro Saturnino de Brito. No que diz respeito à metodologia de desenvolvimento do trabalho, o estudo das teorias urbanísticas, assim como o da teoria da cidade-jardim, que estava sendo muito disseminada na época, são fundamentais para a análise dos planos de Pelotas, visto que a cidade foi uma das pioneiras na aplicação desses princípios nos seus planos urbanísticos.
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