Representações didáticas de arquitetura : um caso aplicado ao Edifício da Fundação Iberê Camargo de Álvaro Siza.
Abstract
A Fundação Iberê Camargo é um edifício premiado internacionalmente e desperta o
interesse de indivíduos leigos e não leigos através da sua arquitetura. Ao visitar e
experenciar a obra, surgem curiosidades sobre as lógicas de delimitação formal
empregadas pelo arquiteto. Tendo em vista a identificação de discursos do próprio
arquiteto Álvaro Siza e de críticos de arquitetura sobre o seu processo projetual, referindose
à forte associação da memória, do lugar e da geometria com sua arquitetura, buscouse
compreender as estratégias empregadas pelo arquiteto na concepção do referido
edifício. O estudo esteve apoiado em teorias de Vilém Flusser, particularmente na teoria
da escalada da abstração e na teoria de jogos, por meio de associações com a lógica do
processo projetual de arquitetura. Partiu-se da análise formal do edifício, a qual provocou
reflexões sobre o repertório, as regras, as combinações que Siza se utilizou para o projeto
da Fundação. Os resultados foram traduzidos em jogos didáticos: um jogo de memória
por meio de cartas e um quebra cabeça tridimensional, na expectativa de que estes
recursos possam contribuir com as práticas nos ateliês de projeto das faculdades de
arquitetura.
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