O Museu de Arte Contemporânea de Inhotim/MG : a fruição da obra como estratégia de conservação.
Resumen
Até o inicio do século XX, a arte era concebida como objeto único, fruto da
genialidade artística. A partir dos anos de 1960, essa característica se dilui em
formas mais dinâmicas de arte, trazendo a interatividade como parte fundamental da
obra. O objeto, antes meramente contemplativo, passa a ter outros significados a
partir de sua relação com o espectador, com o entorno e com o espaço social. Do
objeto estático à ação, a arte hibridiza-se na sociedade, mescla-se à cultura e às
formas tradicionais de viver o cotidiano. Em meio a esse universo de formas
possíveis, a conservação apresenta-se como uma atividade complexa. A
preservação das produções contemporânea requer mais do que o conhecimento
sobre a técnica e os materiais empregados, exige o entendimento da proposta do
artista e a compreensão de seu valor cultural. Tendo o acervo museológico do
Instituto Inhotim como fonte de pesquisa, buscou-se, nesta dissertação,
compreender as relações estabelecidas, no contexto museal, entre a proposta do
artista, a instituição e o público. Objetivou-se assim, verificar como estas relações
se manifestam e são refletidas nas práticas de preservação das obras de arte atuais.
Usando dessa informações como subsídio, discute-se a fruição das obras de arte
como estratégias de conservação.
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